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Honeycomb SDK liberado com mais detalhes sobre o "android feito para tablets"

SDK do Android 3.0 traz algumas revelações sobre a nova versão do sistema destinada a tablets.

13 anos atrás

Apesar de o novo tablet da Motorola ter estado sob todos os holofotes da CES 2011, quem não esteve no evento teve acesso apenas ao hype. O que nós queríamos, que era ver o Honeycomb em funcionamento, ver que diferenças são efetivamente trazidas por esse "Android feito para os tablets", ainda não foi muito possível.

Como, nessas situações, toda nova informação é valiosa e o tablet propriamente dito ainda não está sendo comercializado, a divulgação do Android 3.0 SDK pela Google pode servir para saciar um pouco a sede dos curiosos.

Tela inicial do Honeycomb.

Tela inicial do Honeycomb. (Clique para ampliar)

A responsabilidade do Honeycomb é grande, pois ele não surge para disputar com o iPad. Se o mercado de tablets é um campeonato, a Apple já venceu o primeiro jogo por W.O.. A responsabilidade dos novos tablets com Android 3.0 é disputar com o vindouro iPad 2.

Em matéria de hardware, sabemos que o Motorola Xoom é muito bem servido, assim como deverão vir os outros tablets Android dessa geração. A maior parte deles deverá vir com NVIDIA Tegra 2. Apesar de não estar completamente revelado, é de se supor que o hardware do iPad 2 estará à altura dos competidores. A disputa não será decidida nesse campo.

A questão mais sensível, ainda hoje, no que diz respeito aos tablets é a interface de usuário. Do lado do Android, a plataforma declara-se culpada na acusação de não ter uma versão do sistema feita com foco nesse form factor. Embora a Apple não siga a mesma linha e não se porte como ré confessa, quem já mexeu com o iPad sabe que ele não escapa muito bem da acusação de ser um iPhone gigante, por mais elogiosas que sejam as análises do produto até então.

O que a liberação do SDK traria de novo, no sentido de antecipar imediatamente algumas revelações sobre a interface do Honeycomb, seria a possibilidade de rodar o sistema num emulador. Infelizmente, como já se verificou, o emulador rodou horrivelmente bugado e não revelou nada.

Se serve de consolo, alguns dados interessantes podem ser destacadas do texto de apresentação do novo SDK:

  • Novo framework para interface de usuário, possibilitando a criação de aplicativos melhor adaptados a telas maiores. Desenvolvedores podem usá-lo para criar novos componentes para a UI, widgets aperfeiçoados, novas maneiras de exibir notificações e de interação com o sistema;
  • Aceleração gráfica para 2D e 3D, possibilitando o uso da GPU para dar mais agilidade ao comportamento de quaisquer componentes gráficos da interface do sistema operacional ou dos aplicativos. Desenvolvedores poderão incluir novos efeitos e transições 3D com o uso da nova engine Renderscript;
  • Otimizações que permitem ao sistema tirar maior proveito de processadores de múltiplos núcleos;
  • Funções mais ricas de multimídia, incluindo suporte a HTML Live Streaming, e inovações nas funções de DRM, possibilitando que os aplicativos ofereçam melhor acesso a conteúdo audiovisual;
  • Melhorias na conectividade via Bluetooth com head phones e demais dispositivos de áudio.

A não ser que alguém faça um vídeo com o emulador se comportando de maneira mais apropriada, talvez só tenhamos mais informações quando o Motorola Xoom chegar, daqui a algumas semanas, ao mercado. Por enquanto, o sistema só pode ser visto em vídeos publicitários.

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