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Disconnect, a extensão antissocial do Chrome

Disconnect, nova extensão para Chrome e RockMelt de um ex-funcionário da Google, o livra dos códigos de rastreamento de redes sociais.

13 anos atrás

Hoje as redes sociais são onipresentes na Web, de modo que é difícil encontrar um site "livre" delas. É por uma boa causa, pois graças ao Twitter, Facebook e tantas outras, conteúdo importante e interessante é espalhado com mais facilidade e velocidade.

Porém, há quem torça o nariz para elas, seja por não gostar mesmo, por questões de privacidade ou, ainda, velocidade. Para esse grupo, um ex-funcionário da Google, Brian Kennish, desenvolveu a extensão Disconnect.

DisconnectEssa é a segunda empreitada de Kennish no ramo; antes, ele havia lançado a Facebook Disconnect, que como o nome diz, elimina apenas a rede do Mark Zuckerberg da navegação. Com a Disconnect, a gama de sites bloqueados é maior. Além do próprio Facebook, também barra códigos de rastreamento e interação do Twitter, Google, Digg e Yahoo!. Vale ressaltar que ela não bloqueia o acesso a esses sites, apenas os penduricalhos e códigos de rastreamento comuns em sites de terceiros.

A instalação é a mesma de sempre, e não há configurações a serem feitas. Em ação, um ícone na barra de ferramentas do Chrome indica, ao acessar alguma página, quantos elementos foram bloqueados nela. Clicando nesse ícone, vê-se os itens bloqueados de cada site/rede, e com outro clique pode-se desbloqueá-los.

Um "efeito colateral" muito bem-vindo é a velocidade que a eliminação desse conteúdo social acarreta aos sites. Mesmo aqui no Meio Bit, onde somos econômicos com essas chamadas (apenas 13, na página inicial), há um notável aumento na velocidade de carregamento. Em sites bem sociais, como o Mashable, por exemplo (43 chamadas), o ganho é ainda mais visível.

A extensão é gratuita, funciona também no RockMelt, e faz parte de um esforço batizado por Kennish de "Web 2.1", um remendo concernente à privacidade que estava faltando. Versões para Safari e Firefox estão sendo desenvolvidas e, logo, devem ser disponibilizadas.

Fonte: TechCrunch.

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