Ricardo Bicalho 17 anos atrás
Num post do Cardoso logo abaixo, ele informa sobre novos dispositivos de estocagem em memória em que o menor deles tem 16 GB de capacidade de armazenamento não-volátil.
A verdade é que muito em breve, ficará viável ter um "disco" desses interno para o sistema operacional, aplicações críticas e cache. Será o início de um período de transição entre HDs e memória não-volátil de alta performance, que barateia a cada trimestre.
O PC terá pelo menos 2 tipos de armazenamento não-volátil de dados (excluindo fitas, CDs, DVDs, etc):
1. O principal, em memória: sistema operacional, drivers, aplicativos essenciais como anti-vírus e firewall. Cache de sistema e de programas mais utilizados
2. O secundário, em disco: Instalação de programas, jogos, filmes, vídeos, música, backups.
Eu uso compiladores diariamente, como parte da profissão, então, nada mais natural que instalar essas aplicações na estocagem primária.
Com o tempo, os HDs provavelmente irão assumir um papel semelhante ao de fitas DAT de hoje. Convenhamos, desde a invenção dele, há mais de 50 anos, o velho HD não revolucionou desde que a IBM colocou ele no mundo, apenas evoluiu bastante dos 5MB originais, em 1955: mais velocidade de leitura/gravação, mais densidade de armazenamento, melhoria do buffer de transmissão.
Eventualmente, usaremos um sistema de discos holográficos ultra-densos combinados com memória não-volátil. Mas isso não é tudo, os estudos de armazenamento, ainda em estágio de experiências em laboratórios, não páram.