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Extensible Firmware Interface

18 anos atrás

EFI é uma nova especificação de BIOS (Basic Imput/Output System) desenvolvida primeiramente pela Intel e depois administrada pela Unified EFI Forum que já está na versão 1.1. A EFI pretende substituir a velha PC-BIOS como peça central dos chipsets das novas especificações de processadores Intel. A arquitetura da EFI permite que os fabricantes de hardware desenvolvam drivers de dispositivo independentes de plataforma em uma técnica de chamadas usando a API da própria BIOS. Uma placa de vídeo, por exemplo, implementaria seus drivers em uma parte da memória da máquina durante o boot. Em seguida o sistema operacional (escrito para ser compatível com a EFI) usaria chamadas padrão da BIOS para comunicar-se com os drivers da placa. Essa arquitetura foi pensada para desobrigar fabricantes da tarefa de escrever controladores para várias plataformas. Apenas um controlador universal é escrito e acessá-lo torna-se tarefa do sistema operacional.

A EFI também pode substituir gerenciadores de boot como o GRUB e o LILO na tarefa de carregar o sistema operacional desejado pelo usuário em sistemas dual boot, como muitas máquinas de usuários de Linux hoje em dia. Os novos computadores da Apple que utilizam chips Intel contam com a presença da EFI e espera-se que nos próximos anos outros integradores de hardware e fabricantes de placa-mãe substituam as atuais BIOS por este novo sistema.

Para o mercado a notícia é boa, já que todas as placas compatíveis com o padrão irão funcionar igualmente em Windows e Linux e também em outros sistemas que passem a fornecer suporte à esse tipo de BIOS. Outro reflexo positivo da adoção do EFI é que sistemas de virtualização de hardware contarão com um acréscimo de desempenho, já que o sistema convidado pode fazer acesso direto à EFI sem ter de passar pelos drivers de dispositivo do sistema hospedeiro. Essa economia de processamento pode fazer com que os sistemas convidados possam rodar tão rápido quanto o sistema nativo da máquina. Seria possível até mesmo ter um outro sistema operacional rodando em uma "janela" separada em tela-cheia e alternar entre ambos como for mais conveniente. Em um sistema adequadamente configurado seria até difícil para o usuário conseguir reconhecer qual dos sistemas é o nativo e qual é aquele que está rodando sobre a virtualização.

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