Rodrigo Ghedin 13 anos atrás
O Android, mesmo não estando exatamente sob as asas do Google, mostra que guarda consigo algumas características herdadas da empresa que o lançou no mercado, como o rápido e constante desenvolvimento. Em pouco mais de dois anos no mercado, esse sistema móvel já encontra-se na versão 2.1, e a próxima, 2.2, já está sendo preparada.
Fazer os usuários atualizarem seus sistemas já é complicado por si só, quando entram operadoras e questões burocráticas no meio, então... Um dos maiores problemas da plataforma Android é a fragmentação de versões disponíveis no mercado. Isso porque novos recursos/APIs inviabilizam a execução de um aplicativo em todas as versões, restringindo-as, em alguns casos, às mais novas. O cliente oficial do Twitter para Android, lançado recentemente, é um belo exemplo disso. Como só funciona na versão 2.1 ou posterior, muitos usuários ficaram privados de usá-lo.
Para ajudar desenvolvedores a tomar decisões nessa área, regularmente são liberados gráficos que mostram, em média, qual a participação de mercado de cada versão do Android. Os dados não são absolutos porque baseiam-se nos acessos ao Android Market, e como sistema aberto que é, fabricantes e operadoras têm o direito e realmente vedam o acesso de alguns de seus aparelhos à principal loja de apps do Android. De qualquer maneira, é um bom (se não o único) parâmetro para conhecer essa divisão.
Versões do Android que rodam por aí...
O gráfico é baseado nos acessos ao Android Market realizados entre 19 de abril e 3 de maio, e mostra que, hoje, três versões dominam o cenário: 1.6, com 29,4%; 2.1, com 32,4%; e 1.5, a mais popular de todas, com 37,2%.
Uma olhada no gráfico de dezembro de 2009 mostra que a fragmentação está aumentando na medida em que novas versões do Android são lançadas. Naquela época, a versão 1.6 respondia por cerca de 56% dos dispositivos.
Divisão de versões do Android em dezembro de 2009.
Será que é hora da Open Handset Alliance dedicar tempo ao desenvolvimento de uma solução de atualização mais unificada e eficiente? Ou a própria natureza aberta do Android inviabiliza esforços nessa área?
Fonte: BetaNews.