Marcellus Pereira 13 anos atrás
Há alguns (poucos) anos, 50GB era um espaço praticamente infinito. Quase ninguém, em sã consciência, admitiria que havia uma remota possibilidade de se usar tudo isso. Mas o mundo gira, o tempo passa e a Lei de Moore age.
Hoje, com HDs de 1TB vendidos a US$ 80,00 (lá, obviamente), a Blu-Ray Disc Association, sabendo que precisa evoluir o padrão para não correr o risco da obsolescência, lançou duas extensões (de nomes, cá entre nós, facílimos de se decorar). A primeira é a BDXL (sigla bastante óbvia), que especifica discos regraváveis de até 100GB e graváveis (apenas uma vez) de até 128GB. A “mágica” é simples: adicionar camadas ao disco, que podem ser lidas ao se variar o foco do cabeçote de leitura (“cabeçote” é coisa de leitores de fita cassete, mas vocês entenderam).
Apesar de bem-vinda, essa melhoria não será utilizada por meros mortais. O foco é a indústria, especialmente da área médica, que precisa de grandes espaços para imagens. E não, seu leitor atual não será capaz de reproduzir os novos discos. Talvez seja lançada uma versão para consumidores finais, mas isso é incerto.
Já a segunda extensão se chama IH-BD (“Intra-Hybrid Blu-Disc”). Ela prevê um disco de duas camadas: uma gravável (apenas uma vez) e outra regravável, cada uma delas com “apenas” 25GB de capacidade. A idéia é permitir conteúdo “imutável” juntamente com aquele gerado (e gravado) pelo próprio usuário.
Considerando que os discos, hoje, já são caros, melhor não pensar quanto custarão esses novos…
[via BusinessWire]