Carlos Cardoso 5 anos atrás
Robôs estão longe de se tornar criaturas autônomas e pensantes, mas isso não quer dizer que eles sejam totalmente inúteis ou inofensivos. Robôs de combate por exemplo podem ser movidos por regras simples e puro ódio, como a Bagger 288. Robôs podem ser usados em tarefas repetitivas ou em tarefas simples, e se eles forem ensinados a se adaptar ao ambiente, melhor ainda.
Um uso muito pensado para robôs é a busca por sobreviventes em áreas de desastre, há vários modelos de robôs-cobra capazes de se esgueirar por frestas em escombros, mas e se fosse possível uma alternativa?
É o que pensou uma equipe do Jouhou System Kougaku Laboratory, da Universidade de Tóquio. Eles desenvolveram um robô, que queriam tanto chamar de DRAGON que forçaram a barra de Adamantium até quebrar, turturaram as pobres letras num nível Hitler comandando a prisão de Abu Ghraib manda o Jack Bauer pegar mais leve no interrogatório, e se saíram com “Dual-rotor embedded multilink Robot with the Ability of multi-deGree-of-freedom aerial transformatiON”.
Este bicho aqui.
Segundo quem leu o paper Design, Modeling, and Control of an Aerial Robot DRAGON: A Dual-Rotor-Embedded Multilink Robot With the Ability of Multi-Degree-of-Freedom Aerial Transformation, só o algoritmo de vôo tem quatro páginas de equações.
O robô usa oito motores para a propulsão, modificando sua forma em pleno ar, escolhendo autonomamente qual a melhor para cada tarefa, tipo vôo de velocidade e se esgueirar por lugares apertados.
Isso quer dizer que não adianta mais tentar fugir por aqueles dutos de ar-condicionado, a Skynet VAI te achar.
Aqui o DRAGON em ação:
O mais impressionante é a estabilidade que o bicho consegue, enquanto muda de forma e altera o tempo todo o centro de gravidade e o centro de empuxo. Isso será excelente para aumentar a precisão com que as futuras cobras aéreas malignas mirarão seu coração.
Fonte: IEEE.