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E-mail e redes sociais: o que acontece após a (sua) morte?

14 anos atrás

Você já parou para pensar no legado que deixará depois que partir dessa para melhor? Como ficarão seu e-mail, perfil no orkut/Facebook/insira-sua-rede-social, e tudo mais? O assunto é delicado e chato, e talvez por isso poucas pessoas dão a ele a importância devida.

O ótimo MakeOfUse fez um trabalho de pesquisa e levantou os procedimentos para casos de morte de usuários em alguns dos sites mais famosos do mundo. No campo dos e-mails, analisaram Hotmail, Gmail e Yahoo! Mail; nas redes sociais, Facebook e MySpace.

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Resumindo, se você deseja que ninguém tenha acesso aos seus e-mails e/ou os leia após sua morte, vá de Yahoo! Mail. Não que seja o mais seguro nesse sentido; acontece que os termos de serviço não contenplam a possibilidade, logo, a menos que algum parente próximo ou herdeiro consiga redefinir a senha (ou, no popular brasileiro, “haquiar”), suas mensagens estarão seguras.

Hotmail e Gmail têm políticas específicas para usuários falecidos, que incluem permissão, mediante envio (via fax!) de papelada, provas do óbito e de que o interessado tinha alguma relação com o falecido. É complicado, mas é possível.

Nas redes sociais, o Facebook dá o exemplo. É preciso passar pelo mesmo processo burocrático, mas uma vez que esse processo é finalizado, o perfil do falecido transforma-se numa espécie de memorial. Novos amigos não são aceitos, e informações que normalmente são atualizadas com regularidade, como status, são removidas. Membros da família têm permissão para decorar a página do ente que se foi. Uma bela homenagem post-mortem.

O MySpace mostra que, como sempre, organização não é seu forte, e na sua confusa política, permite apenas que membros da família requeiram a exclusão do perfil.

No orkut, a rede social mais utilizada no Brasil, os termos de serviço não trazem nada específico para o caso de morte de um usuário, porém, existe um formulário para pedir a remoção do perfil. O procedimento e dados pedidos são basicamente os mesmos dos serviços citados acima, inclusive uma cópia da certidão de óbito é necessária. No entanto, parece que o formulário ou fica muito escondido, ou é ignorado por parentes e amigos de falecidos. Há comunidades, mórbidas e enormes, dedicadas à coleta de perfis de gente morta (PGM, na sigla), como essa aqui.

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