Carlos Cardoso 13 anos e meio atrás
Ellie Stanborough, de 11 anos, tinha um iPod Touch. Um dia teve a infeliz idéia de deixar o pai, Ken Stanborough (a mãe provavelmente é a Barbie Stanborough), de 47, mexer no brinquedo. Claro, o atolado deixou o iPod cair no chão. Ouviram um som de assovio, como se fosse ar sob pressão, o iPod começou a esquentar e com medo Ken encarnou o Falcon e atirou o iPod no quintal, tal qual uma granada.
Ellie Stanborough - não parece, mas só em 2016
Menos de 30 segundos depois ouviram um "pop", formou-se uma nuvem de fumaça e o iPod subiu mais de 3 metros no ar.
Procuraram a Loja, a Apple, e descobriram que como o iPod havia sido derrubado, a garantia não cobria. Em regime de liberalidade a Apple se ofereceu para dar um iPod novo para a pequena Ellie, e todos viveram felizes para sempre, certo?
Errado. O Jurídico normalmente não tem muito coração, mas o Jurídico da Apple é formado por gente que foi expulsa de Mordor por comportamento antisocial. Em troca dos US$274 e uns trocados que a família gastou com o iPod, teriam que assinar um termo de compromisso tão restritivo, tão definitivo, tão de longo prazo, tão inegociável que deveria se chamar casamento:
Ellie e a família estariam proibidos, Ad Eternum de mencionar, comentar, divulgar os termos do acordo, incluindo o que levou ao pagamento da indenização.
Só que não era indenização, era apenas a devolução do dinheiro gasto na bomba.
Relatos de outros casos mostram que a atitude é consciente, a Apple tenta ativamente ocultar esse tipo de problema. CLARO que é muito raro, CLARO que depende de N circunstâncias, está longe de ser uma epidemia. Mas criar uma imagem de perfeição as custas do silêncio forçado de seus consumidores me parece coisa da RIAA, não da Apple.
Fonte: TimesOnline, via Twitter da VerboFeminino