del Toro não está envolvido na criação do Death Stranding

Quando Hideo Kojima divulgou o último trailer do Death Stranding, algo que chamou a atenção foi um personagem interpretado por ninguém menos que Guillermo del Toro. Imediatamente algumas pessoas começaram a cogitar que o cineasta estaria envolvido com o desenvolvimento do game, mas durante uma entrevista ele fez questão de descartar essa possibilidade.

“Estou envolvido como um personagem. Kojima-san me ligou e disse, ‘quero que você seja um personagem no jogo,’ e lhe disse, ‘com prazer.’ Ele discutiu suas ideias então pude entender o personagem, mas além disso não estarei envolvido, criativamente, com nada.

 

Esse é um jogo inteiramente do Kojima-san. Acho que será um jogo fantástico, 100%. Mas é ele e suas ideias. Sou apenas uma marionete nas suas mãos. Minha contribuição é limitada a ser uma líder de torcida para suas ideias e ser escaneado por longas horas de cada vez. É isso.”

A desconfiança por parte das pessoas não foi gratuita, afinal inicialmente del Toro estava escalado para ajudar Hideo Kojima a criar o Silent Hills, jogo que depois a Konami preferiu cancelar, e por isso era fácil imaginar que eles fossem dividir a tarefa no Death Stranding.

O que considero interessante nisso tudo é ver como o japonês tem conseguido atrair nomes de peso para o seu game. Além de Guillermo del Toro, ele também já garantiu a participação dos atores Norman Reedus e Mads “Hannibal” Mikkelsen, e imagino que alguém como o cineasta só se sujeitaria a ser um possível mero coadjuvante num jogo caso, 1. se tratasse de um projeto que considerasse fantástico e/ou, 2. fosse de alguém por quem ele tem grande admiração.

Porém, fico pensando até que ponto uma co-direção do del Toro poderia ser benéfica para o Death Stranding, já que ela poderia frear um pouco as loucuras típicas do Kojima, algo que os trailers do jogo dão a entender que existirão aos montes. Por outro lado, será que não é justamente isso o que torna suas criações tão sensacionais?

Fonte: Anime News Network.