Carlos Cardoso 6 anos atrás
A real realidade do campo de batalha é que munição custa dinheiro. No Battlefield 4 adoro entrar em modo rampage e descarregar minha P90 em segundos, acertando com precisão meus alvos (paredes, árvores, chão, céu, etc). Na vida real isso me custaria US$ 31,00. E é munição barata. Se for uma .50 são US$ 3,50 por bala.
Cada vez que o Achmed lança um morteiro ou um foguete contra um posto avançado americano no Afeganistão, o C-RAM entra em ação, este bicho aqui:
O negócio é lindo, detecta e intercepta foguetes mísseis artilharia e morteiros, veja em funcionamento:
Agora a parte ruim: o canhão de 20 mm dispara 4.500 tiros por minuto. Cada projétil custa US$ 12,00.
Lasers resolvem isso, lasers são o Bluetooth do espectro eletromagnético (eu sei) tudo fica melhor com lasers. Os cálculos são bem mais simples, você não precisa levar em conta ângulo de deflexão, ele viaja em linha reta. Tempo de interceptação? Para todos fins práticos, zero.
O problema é que lasers demandam energia mas, como todo problema de engenharia, só precisa de dinheiro. E a General Dynamics recebeu um caminhão de dinheiro, então o transformará em um Stryker-Laser.
Hoje os lasers embarcados ainda são um trambolho. O HEL MD — High Energy Laser Mobile Demonstrator é um caminhão dedicado carregando um laser de 10 kW:
Já está obsoleto. Segundo o programa IFPC — Indirect Fire Protection Capability — Increment 2 já há lasers com metade dessa capacidade, capazes de caber dentro de um Stryker, o veículo blindado sucessor do Bradley.
Eles serão instalados num prazo de onze meses, o que em termos militares é praticamente pra ontem. Também estão em fase final de desenvolvimento lasers de 18 kW, o que garante mais alcance e capacidade de destruição de alvos.
Aqui um laser naval sendo usado em um teste, destruindo um drone:
Custo desse disparo? US$ 1,00.
Fonte: Next Big Future.