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BGS 2016 — NVIDIA mostra o que a GeForce Série 10 pode fazer em notebooks

Depois de abolir antiga linha de GPUs para dispositivos móveis, nova linha de notebooks da Avell a nVidia mostra do que a GeForce Série 10 é capaz!

7 anos e meio atrás

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Foi-se o tempo em que jogar em notebooks era uma má ideia, mesmo que você se dispusesse a adquirir um hardware mais potente e consequentemente, bem mais caro. A performance das GPUs integradas nunca conseguiu se aproximar das versões full para desktops, elas sempre ficavam a uma ordem de desempenho de distância.

A NVIDIA mudou o jogo com a arquitetura Maxwell, presente na Série 9: as GTX 980M e 970M conseguiam performance de desktop ao se aproximarem muito de suas primas, graças a um melhor gerenciamento de recursos sem aumentar o consumo de energia. E com a Pascal presente na Série 10 eles chutaram o balde: a evolução foi tamanha que a empresa decidiu abolir a linha M, o hardware presente em dispositivos portáteis é O MESMO presente nos PCs da NASA.

Durante a BGS a NVIDIA estava demonstrando seus mais recentes produtos em uma série de demonstrações muito interessantes para a galera PC Gamer Master Race. As novas GPUs, fabricadas no processo de litografia FinFET da TSMC de apenas 16 nanômetros atingiram um excelente desempenho em gráficos e gerenciamento de energia, entregando mais sem consumir muito e nem esquentando horrivelmente. Em entrevista ao MeioBit, o Technical Manager da NVIDIA Alexandre Ziebert explicou que como a família de GPUs Pascal conseguiu realizar essa proeza sem ser muito comilona, foi decisão da companhia abolir de vez a nomenclatura GTX M e lançar o hardware para notebooks basicamente igual.

Claro que há algumas diferenças mínimas, como por exemplo a GTX 1070 móvel ter mais núcleos CUDA (2.048 contra 1.920) e ainda haver uma distância no clock padrão, mas sendo sincero são pormenores pequenos, insuficientes para taxar as GPUs presentes nos notebooks de inferiores; tudo que é preciso é que o hardware esteja na tomada: a NVIDIA vai voltar as GTX 1080 e GTX 1070, ambas de alta performance para dispositivos mais estáticos como os "deskbooks", os maiores, mais pesados e menos portáteis. Esses são os que muitos estão adotando hoje para evitar de montar um desktop, a com as GPUs novas uma vez conectadas na alimentação externa o sistema de arrefecimento entra em ação com força total, para manter tudo em temperaturas agradáveis.

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Uma das principais parceiras da NVIDIA nesse sentido é a Avell, que apresentou na BGS 2016 dois modelos de sua nova linha de notebooks de alta performance. Divididas as duas categorias, Titanium e FullRange esses aparelhos são para aquele que deseja jogar e/ou utilizar programas pesados de edição e renderização sem ter que montar um desktop potente ou comprar um Mac Pro, mas não se engane: os preços são bem similares. Grandeza não vem de graça.

O modelo abaixo, um Titanium equipado com uma GTX 1070 possui processador Intel Core-i7 6820HQ Skylake de 2,7 GHz (TurboBoost até 3,4 GHz), display de 15 polegadas Full HD, 16 GB de RAM DDR4 e SSHD de 1 TB, com 8 GB de SSD. Fecham o pacote o leitor biométrico e o teclado retroiluminado configurável, o que é praticamente obrigatório em produtos para o consumidor gamer. Ainda assim, ele é uma máquina interessante para profissionais por seu peso administrável de 2,65 kg. O preço, a partir de R$ 10 mil em sua configuração básica.

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Já este, da linha FullRange é para quem está disposto a gastar muito em prol da performance definitiva. Ele possui não uma, mas DUAS GTX 1080 em SLI, o que faz deste notebook um monstro de mais de cinco quilos, graças ao sistema de refrigeração Triple Cooler. O display é um Full HD de 17,3" e o processador é o i7-6700HQ Skylake de 3,4 GHz (TurboBoost até 4 GHz). Este não foi feito para sair por aí, é uma máquina estática, um desktop disfarçado de notebook. Assim sendo o valor acompanha suas características: ele começa em R$ 20 mil, e se você quiser mais memória, uma tela HQ e um processador mais rápido se prepare para desembolsar até R$ 30 mil (os preços sugeridos não incluem o Windows 10).

Ambas as máquinas impressionam. O framerate em um game como The Witcher III, que embora seja do ano passado ficou cravado em 60 fps no Titanium e em 120 fps no FullRange, com gráficos no Ultra e sem oscilações em nenhum dos dois. Imagine uma máquina dessas rodando programas pesados como o AutoCAD, elas tiram de letra (claro, desde que estejam na tomada).

Para quem não quer gastar tanto assim há os modelos com a GTX 1060, esta GPU uma substituta da antiga 980M mas com características muito interessantes. Mesmo que ela tenha um distanciamento maior da versão para desktop em comparação com a 1070 ou a 1080, a versão móvel da 1060 é como as outras VR Ready, compatível com os dispositivos de RV como o Oculus Rift ou o HTC Vive, ou seja: notebooks mais finos e portáteis com plenas capacidades de rodar experiências em três dimensões. Ainda que a linha da Avell não seja tão barata (o mais em conta começa em R$ 7,2 mil), é bem possível que vejamos modelos voltados a profissionais com uma 1060 equipada com frequência de agora em diante.

 

Fonte: Avell.

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