Carlos Cardoso 7 anos atrás
Qualquer humano saudável não pensaria duas vezes em se conectar à Terminateen da Summer Glau, ou à Caprica 6, sem se preocupar se elas são 110, 220 ou mesmo se têm fio-terra, mas e quando os robôs não são exatamente humanóides? Quando o Vale da Estranheza começa a afetar nossa libido?
O bom-senso diz que humanos, que fazem sexo com animais domésticos, legumes, bananeiras, ovos de silicone, coisas de borracha que parecem criaturas do fundo do mar, com isto e até raramente com blogueiros, não teriam problema em extrapolar para um robô básico.
Desta vez o bom-senso acertou: a pesquisa, publicada com o título “Touching a Mechanical Body: Tactile Contact With Intimate Parts of a Human-Shaped Robot is Physiologically Arousing” colocou um robô com jeito de brinquedo e absolutamente não sexual para interagir com voluntários. Sensores mediam a umidade da pele (dos dedos, seu pervertido!) enquanto o robô pedia para ser tocado na mão, no rosto e nas partes íntimas, se é que um robô tem isso.
Todos os participantes — 6 homens e 4 mulheres apresentaram respostas neutras tocando partes comuns, mas apresentaram sinais de excitação ao encostar onde não deviam.
Isso só comprova: humanos pensam em sacanagem o tempo todo. Não há nada de especial nos robôs aqui, e se duvida, fique 5 minutos no mercado perto do balcão de pepinos e veja a expressão de quem passa.
Fonte: IEEE Spectrum.