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Opera Mobile perde a Majestade

15 anos atrás

O StatCounter, um dos serviços de estatística mais usados por sites no mundo inteiro criou uma nova funcionalidade, um gerador de relatórios onde você pode acompanhar a flutuação da popularidade de navegadores, sistemas operacionais, etc.

É possível segmentar por país e região, e isso gerou várias informações úteis, e até surpreendentes, como no caso dos navegadores de dispositivos móveis. A impressão geral é de que o Opera Mobile / Opera Mini eram imbatíveis nesse mercado, mas os números mostram outra realidade, mesmo no Brasil. Vejam os dados abaixo, relacionando os navegadores móveis que acessaram sites brasileiros:

Note que o StatCounter separa iPod Touch de iPhone, mas na prática o navegador -Safari- é o mesmo. A diferença é que o acesso via iPod Touch É via Wifi, já o iPhone PODE ser via WIFI, mas mesmo assim iPhone já supera Opera, mas nem de longe chega perto do Nokia.

Dado o custo do iPhone no Brasil, o resultado é surpreendente. Menos surpreendente é a penetração do Nokia. A marca é MUITO forte no Brasil, e seu navegador propicia o Efeito XP:

Ele é bom o suficiente para propiciar uma experiência decente, mudar para algo tecnicamente um pouco melhor -o Opera Mini- não promete ganhos o suficiente para justificar a experiência.

Tenho utilizado todas as principais plataformas, e devo dizer que o navegador da Nokia só perde para o Safari. Ele está sempre lá, no melhor estilo pé-de-boi. Não tem charme, não tem glamour, não tem fanboys se rasgando por ele, não tem nem nome. Mas funciona quando você precisa.

No mercado internacional, a coisa muda.

Mas não pela aparente liderança do Opera. Compare as colunas do iPhone e iTouch: Juntas são quase o dobro da participação do Opera, e a Nokia dessa vez fica para trás.

A explicação? É mais confortável acessar Internet via iPhone. Vejam as estatísticas:

58% dos usuários de Smartphones os usam para acessar Internet

No iPhone esse número chega a 85%.

30,4% dos usuários de iPhone acessam YouTube, e 36% usam Google Maps. Para smartphones em geral os números caem para assustadores 1% e 2,6% (fonte)

Isso explica o Brasil ter tantos acessos de iPhone, apesar do preço exorbitante. Não é que venda mais, é que quem tem usa muito.

Nota: Para entender a ausência do Windows Mobile dos gráficos acima, experimente acessar algo usando o Pocket Internet Explorer.

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