Carlos Cardoso 8 anos atrás
A tecnologia de veículos autônomos está se mostrando algo inevitável, parece que finalmente está chegando a algum lugar, desde aquele filme dos anos 80 mostrando uma procissão de carros na Califórnia seguindo uma faixa de pinos magnéticos em uma estrada.
Antes de chegar no usuário comum faz sentido que essa tecnologia seja usada profissionalmente, em trens, caminhões e ônibus, mas até agora não tinha visto um exemplo tão refinado quanto o ônibus chinês, desenvolvido pela Academia Chinesa de Engenharia e testado pela empresa Yutong, na cidade de Zhengzhou.
Como bom brasileiro, criado no coitadismo pensei se era necessária uma tecnologia que efetivamente reduz empregos, tirando vagas de motoristas. Só que por outro lado a maior parte dos acidentes acontece por falha humana. Tirar humanos da equação torna estradas mais seguras.
De resto, pensando em “proteger empregos” acabamos na vanguarda do atraso, com postos cheios de frentistas e self-service proibido por Lei, universidades como a UERJ, com elevadores que não funcionam porque não há grana para pagar os ascensoristas, e um programa espacial que emprega um datilógrafo.
Claro, há uma parte efetivamente ruim disso tudo. Se essa tecnologia pegar, sem motorista estará arruinada a diversão da galera voltando da escola cantando “♫Rema rema rema remador…♫”, sem falar que colocará toda a responsabilidade… nas costas do trocador.
Fonte: Quartz.