Carlos Cardoso 8 anos atrás
Pesquisar baleias não é complicado, fora os outros clientes do restaurante japonês olhando você futucar seu prato, mas se sua pesquisa envolver baleias mal-passadas, aí não é tão simples.
Baleias não gostam de ser espetadas furadas ou cutucadas, e a maioria das técnicas de coleta de amostras envolvem uma arpoagem light, o que diga-se de passagem não deve trazer boas lembranças pras baleias.
Uma alternativa é coletar o catarro delas, quando sobem para respirar e sopram água pelo buraco de respiração, aquele nariz de Voldemort que elas tem no alto da cabeça. Só que se o catarro cair na água, já era, fica dissolvido e contaminado demais. É preciso um método diferente.
Entra aí o SnotBot, o Robô de Catarro, proposto pela ONG Ocean Alliance, ele coletará catarro in loco, e com isso os cientistas poderão fazer análise de DNA, determinar níveis de stress (bem menor do que o stress de ser arpoada pela ciência), gravidez, nutrientes e muito mais.
O projeto está no Kickstarter, e conseguiu o apoio de alguém muito especial, um Capitão da USS Enterprise. Não, não o Kirk, mas Sir Patrick Stewart, que participou do vídeo engraçadinho:
Claro que uma baleia vai estranhar um drone mas como baleias não têm conceito de dengue não vai se preocupar, o principal aqui é tornar o drone impermeável e programar rotinas de estabilização robustas o bastante pra manter o bicho voando depois de tomar uma enxurrada de catarro nas idéias.
Tomara que consigam, as baleias arpoadas atrás de amostras agradecem.
Fonte: NBC.