Ronaldo Gogoni 8 anos atrás
Embora existam os entusiastas da impressão 3D que acreditam que as impressoras vão salvar o mundo das cáries, que todo mundo vai ter uma em casa e fazer seus próprios talheres (não vão), por outro lado há o pessoal da pesquisa e prototipagem séria, que viram nos equipamentos soluções práticas e inteligentes para desenvolver próteses, que trazem a alegria para muita gente e não raro, salvam vidas.
Este é um desses casos, mas o beneficiado não foi uma pessoa e sim uma tartaruga marinha, que ganhou um novo maxilar.
O que aconteceu: o referido quelônio sofreu um trauma severo ao ser atropelada por um barco (de uma forma ou de outra era o Destruidor guiando), em que sua mandíbula foi quase que completamente destruída. As chances de o animal voltar à vida selvagem nessas condições eram zero, ela era incapaz de se alimentar de forma natural. Condená-la a um centro de pesquisas pelo resto da vida parecia ainda mais cruel. O que fazer então?
Ela foi levada ao Centro de Pesquisas, Resgate e Reabilitação de Tartarugas da Universidade de Pamukkale, na Turquia. Os pesquisadores, junto com a empresa BTech Innovation, que fornece próteses impressas começaram o estudo para realizar um feito até então inédito e bem complexo: desenvolver uma nova mandíbula para a tartaruga.
A BTech realizou um escaneamento completo do crânio do animal, utilizando as partes não afetadas pelo impacto como referência. Os maxilares superior e inferior foram recriados, mas havia um pequeno problema: a mordida da tartaruga marinha é muito forte, portanto o material utilizado na impressão precisa ser muito resistente. No fim optou-se por titânio medicinal, que foi aplicado cirurgicamente.
A tartaruga está se recuperando bem e se tudo correr conforme o esperado, em breve ela estará de volta ao mar.
http://www.youtube.com/watch?v=NKgFSNXb0lQMuhabbete Gel — Dünyada ilk defa bir caretta carettaya 3D çene protezi takıldı
O procedimento é o primeiro do tipo nessa espécie e mostra que em pouco tempo estamos ficando cada vez melhores na arte de desenvolver próteses impressas, cada vez mais precisas e mais importante, com um custo aceitável. A gente pode até não ter uma em cada no futuro, mas entre um garfo, uma arma e mãos, rostos e mandíbulas para pessoas ou animais, fico com a segunda opção.
Fonte: 3D Printing Industry.