Dori Prata 8 anos atrás
Quem possui um console da Microsoft ou da Sony e queria aproveitar as festas de fim de ano para jogar um pouco provavelmente lembra do dia 25 de dezembro de 2014, quando um massivo ataque DDoS derrubou tanto a Xbox Live quanto a PlayStation Network. Aquilo nos mostrou mais uma vez o quão vulneráveis são as redes dos videogames e como algumas pessoas podem acabar com nossa diversão.
O que torna essa investida ainda mais alarmantes foi uma declaração dada recentemente por Shuhei Yoshida, que durante a GDC afirmou que esses ataques acontecem mais vezes do que podemos imaginar.
“Nós sempre trabalhamos contra esses ataques,” disse o presidente da Sony Worldwide Studios. “Na verdade, um ataque acontece todos os dias. Literalmente todos os dias. Alguns dias eles são maiores e alguns dias são menores. Alguns dias eles inventam novos meios, novas formas — é como gato e rato. Temos uma companhia parceria com quem estamos trabalhando e nós sempre atualizamos as novas maneiras que os atacantes podem implantar, então é uma batalha constante.”
Por se tratar de uma empresa imensa e que é tão odiada por tanta gente, esta declaração talvez nem seja surpreendente, mas por vir de alguém como Shuhei Yoshida, ela serve também para termos uma noção das dificuldades que a Sony está enfrentando para pelo menos manter a rede dos seus consoles funcionando, pois nem vamos falar sobre o risco de informações dos clientes vazarem, o que como sabemos, já aconteceu.
Além disso, o comentário do executivo segue o mesmo tom de outro feito por Phil Spencer, chefe da divisão Xbox e do Microsoft Studios, que revelou que a sua empresa, a Sony e Nintendo estão conversando para que possam aprender com seus erros e assim poderem oferecer as redes mais seguras possíveis, uma iniciativa que particularmente considero louvável.
No fundo acho que essa “parceria” entre as três fabricantes dificilmente evoluirá a ponto de gerar algo que dificulte pra valer a vida daqueles que estão tentando prejudicar essas empresas e consequentemente todos nós, mas pelo menos é um embrião e acho qualquer coisa neste sentido merece nossa atenção.
Fonte: IGN.