Ronaldo Gogoni 8 anos atrás
Se tem uma coisa a qual o usuário não dedica cinco segundos de seu tempo são assuntos relacionados à segurança, mesmo o mais banal e simples que é o gerenciamento de senhas. Por pura preguiça eles não se incomodam em pensar algo de fácil memorização e insistem em usar senhas comuns de uma só palavra ou uma sequência de caracteres/números, e isso não é exclusividade do usuário padrão, que fique bem claro.
O site SplashData nos lembra do horror das piores senhas mais utilizadas a cada ano, descobertas através de ataques hackers na América do Norte e Europa Ocidental. O grande problema é que entra ano, sai ano e as senhas mais viciadas não mudam, só ficam trocando de posições. Esse ano tivemos algumas novidades, mas nossas velhas conhecidas seguem firme e forte.
As duas senhas mais utilizadas permaneceram imutáveis em comparação à lista das piores de 2013: “123456” e “password” ainda são as campeãs entre os que não querem gastar o Tico e o Teco com uma chave mais elaborada. A senha da maleta subiu consideravelmente, indo da 20ª posição para a terceira, enquanto senhas como “baseball”, “master” e “batman” apareceram pela primeira vez na relação do site.
Embora utilizar senhas simples seja a melhor maneira de não esquecer a chave, é fato que um sobrinho com pouco mais de 15 minutos de internet vai conseguir acessar seus dados sem muito esforço. E ao contrário do que muita gente pensa, combinar letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais é um completo mito: só criamos chaves difíceis de um humano memorizar, mas que requerem pouco esforço computacional para serem quebradas.
A solução? O XKCD já deu há tempos:
Enquanto o usuário (seja leigo ou avançado) não aprender que senhas são um assunto sério continuaremos a ver esse show de horrores todo ano. E bolar uma chave segura é mais simples do que parece.
Fonte: SD.