Carlos Cardoso 8 anos atrás
Para o sobrinho que mexe com Corel Curvas de Bézier são um mistério, descoberto por acaso e qualquer dia, com tempo ele vai fuçar aquelas coisas estranhas. Já pro ilustrador digital profissional, são o feijão-com-arroz, uma forma simples e eficiente de desenhar curvas suaves, orgânicas e vetoriais.
Do lado de dentro, temos uma linda simples e elegante solução, derivada do Polinômio de Bernstein, adaptada para a computação gráfica por Pierre Bézier, engenheiro da Renault que criou o algoritmo de geração de curvas que leva seu nome.
Hoje em dia com GPUs calculando 48.739 porrilhões de polígonos a cada pentelhonésimo de segundo, dificilmente algo simples e elegante como as curvas de Bézier seria criado, mas na época foi u'a mão na roda, o que é especialmente adequado para a indústria automobilística.
Elas são a base de quase tudo que se vê por aí, de movimentação de personagens em jogos até as fontes de tela onde você está lendo este texto, a menos que tenha impresso o artigo, pois você odeia a natureza!
A grande curiosidade é: como as curvas de Bézier funcionam? Onde vivem, do que se alimentam? Se você não quiser esperar até sexta-feira no Globo Repórter, pode ver o vídeo abaixo, é uma curva desenhada apenas com retas e percentuais, um lindo exemplo de geometria Euclidiana, mostrando o quanto a matemática faz parte do dia-a-dia.
Cubic Bezier Curves - Under the Hood from Peter Nowell on Vimeo.
Fonte: Giz.