Dori Prata 9 anos atrás
Quando você ouve o termo free-to-play, qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça? Apenas mais um caça-níqueis sem muita complexidade ou a possibilidade de jogar algo sem gastar um centavo? Embora eu acredite que de certa forma ambas as respostas estejam corretas, se pensarmos em alguém que não está muito familiarizado com a indústria, acredito que a segunda opção seja mais provável.
Pois deve ter sido para evitar que esse público seja enganado, que a Comissão Europeia dos Direitos do Consumidor resolveu atender às reclamações e pediu que tanto Apple quanto Google não chamem mais os games que contarem com microtransações de gratuitos e a gigante de Mountain View já avisou que acatará a medida.
Segundo a solicitação, embora os jogos que adotem este modelo de negócios possam ser adquiridos gratuitamente, na verdade eles não são e a Comissão pediu também que fique mais claro quando uma compra estiver sendo realizada, iniciativa que visa diminuir os problemas com crianças que gastam pequenas fortunas acidentalmente.
Quanto a Apple, a empresa informou que também fará a mudança, mas não divulgou um prazo para que isso aconteça e se defendeu dizendo que o seu sistema possui um controle parental muito fácil de ser implementado e que todos os jogos com microtransações possuem indicações bem claras sobre isso.
Essa decisão não chega a ser surpresa, já que no início do mês uma agência britânica proibiu a EA de “vender” o remake do Dungeon Keeper como gratuito e naquela ocasião eu cheguei a dizer que estava sendo aberto um precedente, apesar de continuar com a opinião de que em relação a estrutura dos jogos F2P, nada mudará, apenas veremos a criação de um novo termo para eles.
Fonte: Engadget.