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MWC 2014: Samsung revela Gear 2 e Gear 2 Neo, seus novos smartwatches

Samsung dá as costas para o Android e apresenta na MWC 2014 Gear 2 e Gear 2 Neo, smartwatches que rodam o sistema operacional Tizen

10 anos atrás

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Fato: o mercado de smartwatches cresceu e floresceu devido um boato que até agora não se confirmou de que a Apple iria lançar um iWatch e todo mundo correu para lançar o seu na frente. Apesar de entrar por último na brincadeira, a Samsung meio que garantiu a liderança com o Galaxy Gear, embora ele tenha sofrido intensas devoluções e não ter vendido tanto quanto divulga.

Ainda assim ela julgou que é hora de atualizar o gadget ao anunciar na MWC 2014 não um, mais modelos: o Gear 2 e o Gear 2 Neo.

Como podem ter notado, o nome "Galaxy" dançou, e há uma explicação para isso: ao invés de rodar uma versão resumida do Android, seus dois novos smartwatches vem com o Tizen embarcado, um fork do sistema do robozinho do MeeGo que pode vir instalado em aparelhos futuros da Sammy. Além disso problemas de conectividade foram resolvidos, agora os reloginhos espertos podem transmitir áudio via Bluetooth e contam com um player de música dedicado e um monitor cardíaco, num movimento para atrair esportistas e permitir ouvir música independente de seu smartphone.

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Na parte interna, o SoC single de 800 MHz deu lugar a um dual-core de 1 GHz. Embora represente uma melhora no desempenho é de se pensar sobre andar com um aparelho do tipo no pulso, que pode esquentar consideravelmente. O display permanece o mesmo, um Super AMOLED de 1,63 polegadas com resolução de 320 x 320 pixels. Além disso eles contam com 512 MB de RAM, 4 GB de armazenamento e uma bateria que segundo a Sammy, aguenta dois dias de uso normal.

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A diferença entre os modelos é simples: o Gear 2 conta com câmera de 2 megapixels que filma em Full HD, já o Gear 2 Neo não possui câmera. A Samsung diz que os smartwatches serão compatíveis com vários aparelhos da empresa que rodem a partir do Android 4.0 ICS, já que muita gente reclamou do fato que o Galaxy Gear era uma simples extensão do smartphone e era quase inútil sozinho. Ambos modelos chegam ao mercado em abril.

N aminha opinião a adição de uma certa independência ao smartphone é legal, mas ainda não é o bastante. Smartwatches em geral precisam de mais funcionalidades que justifiquem sua existência atual. A ideia é maneira, mas ainda vamos apanhar muito enquanto quisermos que eles funcionem como o reloginho da Penny.

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