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USAF Cyber Command - a guerra chegou ao cyberespaço

16 anos atrás

Caçar terroristas tem seus méritos, mas o máximo que eles fazem é explodir prédios. Há ameaças bem maiores, são os ataques tecnológicos. Em seu livro Dívida de Honra Tom Clancy descreve um ataque cibernético que destruiu todos os dados de Wall Street E os backups do dia. Com o sumiço das transações, a Economia ficou basicamente louca.

Ataques contra bancos, indústrias, sites militares e blogs que não gostam do Stallman acontecem todos os dias, mas o grande problema são os ataques coordenados, usando botnets de dezenas de milhares de computadores espalhados pelo mundo, orquestrados por países como China e Coréia do Norte.

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Para não só se proteger de ataques assim, mas para contra-atacar de forma eficiente, a Força Aérea dos EUA criou o Cyberspace Command, uma unidade especializada em guerra cibernética. Com investimento de US$30 bilhões em um período de cinco anos, entre outras pesquisas lançaram uma iniciativa de 2 anos e 11 milhões de dólares para pesquisar técnicas que:

"possibilitem acesso em nível usuário e/ou root para plataformas fixas (PC) ou móveis, de qualquer tipo de hardware, aplicação ou sistema operacional"

Até as propagandas mudaram. Antigamente vendiam o peixe de que o sujeito poderia ser piloto de caça, na prática a chance de chegar lá eram mínimas. Agora estão recrutando candidatos a hackers, o que vejo como uma promessa muito mais provável de cumprirem, principalmente se o sujeito for realmente bom.

 

 

Para quem está de fora pode até não fazer sentido gastar dinheiro com garotos brincando em seus computadores, mas do jeito que somos dependentes da tecnologia hoje, um ataque sistematizado a esses recursos seria devastador. Muito pior que qualquer Onze de Setembro. Investir nessa área está sendo uma atitude inteligente dos EUA, até porque os melhores hackers são da Rússia, China e arredores. Melhor prevenir do que remediar.

Fonte: Wired

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