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Você já foi à Bahia? Stallman já.

16 anos atrás

O santo-padroeiro do Software Livre esteve na Bahia, fez duas palestras em Salvador, no Goethe Institut e no Hotel Fiesta. (isso tem nome de estabelecimento suspeito. Baianos do site, por favor esclareçam)

O Jornal A Tarde fez uma entrevista com o cidadão, e ficou bem legal. Apesar do título "Não é fácil entrevistar Richard Stallman" e de começar com:

A dificuldade de entrevista-lo não vem (apenas) do nervosismo de falar com alguém tão importante, mas do fato de ele interromper quase todas as perguntas para discordar do uso dessa ou daquela palavra, desse ou daquele conceito.

O texto ficou legal, com boas perguntas. Pela introdução imaginava algo digno de um fanboy, mas o repórter lembrou-se que na terra de ACM figuras messiânicas não são novidade, e partiu para um questionário pesquisado (coisa rara) feito para leitores leigos.

Infelizmente o jornal não é lá muito progressista, e o discurso de liberdade do Stallman está protegido pela área de assinantes. Esperemos que algum blogueiro "liberte" o texto e publique-o na íntegra. Como gostinho, uma das perguntas:

AT – No Brasil é muito comum o uso de software piratas...

RS – Não acho que exista pirataria no Brasil nos dias de hoje, a pirataria era encontrada no Caribe, mais perto da América. E os piratas não usavam computadores, eles usavam metralhadoras. O ponto é que usar a palavra “pirataria” para falar de “troca de arquivos entre as pessoas” é fruto de um tipo de propaganda ideológica. Piratear é ruim e compartilhar com outras pessoas é algo bom, então não devíamos usar a palavra pirataria para falar disso.

Piratas? Metralhadoras? Acho que ele  se libertou do History Channel faz tempo... sem contar que  piratas clássicos também existiram no Brasil...

Fonte: Leo Baiano

ATUALIZAÇÃO
O Danilo, autor da entrevista, avisa que o texto completo está disponível no blog da editoria juvenil do jornal.

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