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Presidente da Mobli aposta no Brasil e diz que aplicativo não tem concorrentes

O MB conversou com Mike Mosberg, presidente da Mobli, que nos contou quais são os seus planos de dominação para o mercado brasileiro, e falou sobre o lançamento do aplicativo em português para iOS e Android.

11 anos atrás

Conversei com Mike Mosberg, presidente da Mobli, aplicativo para compartilhamento de fotos e vídeos para iOS, Android e Windows Phone. A Mobli conta com a notória sociabilidade dos brasileiros para alavancar o crescimento do app. O presidente da Mobli veio ao Brasil por causa dos 800 mil novos usuários que seu app social ganhou depois do lançamento da versão traduzida para o português na App Store do iOS no mês passado. Na última sexta, a versão para Android também foi localizada, e Mike aposta que isto vai aumentar bastante este número.

Mike Mosberg

Além dos botões em português, e novos filtros para vídeos, a versão 3.0 do Mobli trouxe vários filtros interessantes como o filtro de fotos Colorize, que deixa você colorir parte de uma foto, deixando o resto em preto e branco. A para o português foi lançada para iOS no mês passado, e na última sexta, a versão para Android também foi localizada.

Perguntei a Mossberg sobre a competição no mercado de compartilhamento de fotos e vídeos, e sobre quais seriam os principais concorrentes do Mobli além do Instagram e do Vine.

“Acredito que nenhum outro aplicativo consegue fazer tudo o que fazemos. Temos fotos, vídeos, filtros e mensagens… Não podemos negar a força do Instagram, mas eles só permitem que você compartilhe fotos. O Vine também é ótimo, mas é mais voltado para vídeos criativos, com o seu limite de 6 segundos.

Com o Mobli dá para gravar vídeos sem limite de tempo, e fazer a transição da gravação da câmera frontal para a traseira sem interromper o vídeo, o que é bem útil para quem quer filmar um evento e depois comentar o que achou. Não quero falar nada de negativo sobre outros aplicativos ou empresas, mas acredito muito no Mobli”, conta Mosberg.


Apesar de não querer falar mal diretamente do Instagram, a Mobli incentiva abertamente aquela concorrência agressiva que só nossos amigos dos Estados Unidos sabem ou podem fazer, com campanhas como o My Last Instagram. Mike Mosberg mostrou um vídeo publicado ontem, mostrando alfinetando a política de propriedade intelectual do Instagram, e lembrando com humor negro que no Mobli a fotos são realmente suas.

O próximo tema foi a sugestão automática de hashtags de acordo com os locais onde você está postando a foto e vídeo, recurso muito elogiado na última versão do Google+, mas que apareceu antes no Mobli. Mosberg diz que:

“Não é porque somos amigos que precisamos gostar das mesmas coisas, eu posso gostar de fotos e vídeos de cachorros ou gatos, e você de futebol, por exemplo. Incentivando as hashtags, podemos seguir um assunto, um tema ou um local e conectar as pessoas que gostam das mesmas coisas, mesmo que elas não se conheçam.”

Ainda mais interessante que a sugestão de hashtags é que o Mobli também oferece filtros especiais para eventos como a Virada Cultural, que aconteceu na semana passada em São Paulo, e que demonstra como a Mobli está de olho no nosso público. O app reconhece que você está em um dos locais do evento e oferece o filtro, que tem um efeito e um pequeno banner, além da hashtag.

Apesar de apostar no Brasil e em outros mercados na Europa, a estratégia da Mobli é atender e escutar o feedback dos clientes, mas sem abrir escritórios em cada país. Mike Mosberg admite que no lançamento da versão em português, não tinha funcionários que falassem a língua na equipe de suporte, então eles usaram o Google Translate para atender os novos usuários do Brasil. Com o aumento do número de downloads, a Mobli contratou novas pessoas para fazerem este trabalho.

Para usar o Mobli é só fazer o download do aplicativo para iOS, Android ou a versão antiga no Windows Phone.

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