Carlos Cardoso 10 anos atrás
Em um de seus contos Asimov fala de uma “conspiração” onde robôs, até então vistos com desconfiança passariam a exercer funções mais simples, imitando animais como pássaros e esquilos, tornando-se “inofensivos” aos olhos da população, ao mesmo tempo que levariam adiante seu plano de dominação.
Essa percepção de que robôs podem ser malignos e assustadores vem em parte da ficção científica, em parte dos próprios cientistas, historicamente desconectados das “pessoas comuns”, e não percebendo o quanto seus filhotes podem ser monstruosos. Alguns exemplos:
Como se não bastasse, agora a Disney embarca nesse caminho do terror.
A pesquisa em si é bem legal. Querem ensinar robôs a entenderem o gestual humano, a agirem de forma mais natural ao interagirem conosco. Então utilizaram recursos de captura de movimento e criaram um banco de dados baseado no qual o robô infere o que o humano está fazendo, e age de acordo.
Claro, o robô pode confundir um high-five com um gesto de ataque, e o estagiário que deveria escrever as subrotinas das Três Leis só fez a 3a, e a resposta será um braço robótico atravessado no peito do humano, mas faz parte, ciência é aprendizado e erro.
O vídeo, tirando a apavorante e desnecessária cabeça do robô mostra uma agilidade surpreendente. A única coisa que falta é a voz sintetizada dizendo “perdeu, perdeu”.
Fonte: GM