Três anos de fúria e beleza do Sol em quatro minutos

Em 2010 a NASA lançou o Solar Dynamics Observatory — SDO para os íntimos —, um satélite cuja missão seria monitorar o nosso grande astro, observar suas manchas e suas magníficas explosões, de modo a compreender melhor como elas afetam nosso clima e comunicações.

Durante os últimos três anos o SDO registrou duas imagens por dia, que foram compiladas no vídeo abaixo de quatro minutos, resultando num time lapse de 30 fps. As imagens foram coletadas num comprimento de onda de 171 angstroms, no intervalo ultravioleta extremo (mostrando a atividade solar em torno de 600.000 K. Quase uma brisa). Dessa forma é possível observar como a atividade solar aumentou nos últimos três anos. Inclusive podemos notar momentos em que o vídeo pula (para manobra do satélite) ou objetos passam na frente da câmera (o eclipse parcial da Lua aos 02:28 ou o cometa Lovejoy, aos 01:28). Os últimos fotogramas mostram o Sol capturado em vários comprimentos de onda, detalhando desde as manchas até detalhes da coroa solar.

O Sol está aí há desde muito antes de surgir a vida na Terra e continuará onde está por muito tempo depois de termos partido. Ele apenas é e não liga pra gente, mas mesmo assim não sabemos viver sem ele. Claro, no fim o Sol vai engolir a Terra de qualquer forma, mas enquanto isso não acontece, nos resta contemplar sua beleza estonteante e devastadora.

Fonte: NASA.