Carlos Cardoso 10 anos atrás
Existe uma corrente de maconheiros filosófica que acredita que nós não existimos. Vai mais além de auto-ateísmo. O conceito é que nós somos apenas uma simulação, rodando nos computadores de alguma espécie avançada.
Um dos principais argumentos é o princípio antrópico forte, que diz que o Universo é estranhamente adequado ao surgimento de inteligência. Talvez por não estar sob influência de substâncias estupefaciantes, eu não consiga acompanhar essa lógica, afinal aonde mais a vida surgiria se não em um Universo propício á ela?
Em teoria seria impossível dizer se estamos dentro de uma simulação, exceto pelos dejavus envolvendo gatos pretos, mas um grupo de pesquisadores estudou a questão e achou uma resposta:
Mesmo nossas melhores simulações apresentam limites de granularidade. Crisys provavelmente simula até os átomos das folhas das árvores do outro lado da montanha do cenário, mas se examinarmos esses átomos, eles não estarão simulados ao nível dos Quarks, a menos que você tenha a GeForce MAIS recente.
A idéia dos caras é examinar fenômenos físicos minúsculos, em escala quântica, e determinar se eles apresentam características de fenômenos reais ou se mostram “trapaças” de programadores, atalhos e marmotagens, como jogos que usam texturas ao invés de mapear objetos em 3D.
Matematicamente um computador não pode simular um Universo inteiro, ou teria que simular a si mesmo, então teoricamente nossos Mestres Alienígenas estariam fora do nosso Universo, e não teríamos como entrar em contato com eles, mas podemos achar pistas da simulação.
O método proposto é… interessante. Vão criar uma simulação quadridimensional em supercomputadores onde criarão modelos de matrizes cromodinâmicas quãnticas, observando as interações de Força Nuclear Forte (uma das quatro forças fundamentais do Universo). Compararão então os resultados com os observados no “mundo real”. Aqui está o paper dos viajandões.
O que pode resultar disso: