Dori Prata 10 anos atrás
Voltando àquela velha discussão sobre o que deve ou não ser considerado arte, o designer gráfico Sam van Doorn desenvolveu uma ferramenta no mínimo diferente para criar seus desenhos, uma máquina de pinball chamada STYN.
A ideia surgiu depois que o holandês se deu conta de que a impressora só realizava o que ele ordenava, fazendo com que aquilo que sairia dela fosse previsível e impossibilitando que ele fosse surpreendido. Nascia então o sonho de ver uma máquina que de certa forma funcionasse como uma impressora, mas com alguma aleatoriedade e quando um amigo lhe deu um pinball para decorar a sala, ficou evidente que o objeto seria a maneira ideal para executar a tarefa.
Basicamente todo o processo consiste em colocar um enorme pedaço de papel sob os flippers da máquina e quando a bolinha passar por pedaço repleto de tinta para litografia ela deixará um traçado e conforme a pessoa a for rebatendo, um ilustração imprevisível será criada. De acordo com van Doorn, muitas horas foram gastas para que ele chegasse a mistura ideal para que a tinta permanece o maior tempo possível na bola, mas sem que fizesse que ela grudasse no papel.
No site do designer gráfico é possível vermos algumas ilustrações feitas pela máquina (ou seria pelos jogadores?) e por mais que alguns possam argumentar que isso não é arte, eu gostaria muito de ter na parede de casa um pôster desses feito enquanto eu jogava na STYN.
[via The Verge]