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The Witcher III no Switch: Primeiras impressões

The Witcher III: Wild Hunt só chega dia 15 de outubro ao Switch, mas já vimos como o jogo se comporta no console da Nintendo

4 anos e meio atrás

The Witcher III: Wild Hunt - Complete Edition só chega dia 15 de outubro ao Nintendo Switch, mas em um evento realizado neste domingo (06) em São Paulo, alguns jogadores já puderam conferir como o jogo vai se comportar no console. A CD Projekt Red e a Saber Interactive, responsáveis pelo port fizeram o dever de casa direitinho, guardadas as devidas proporções.

The Witcher III Switch / Triss (Rayara "Rizzy" Eckhardt) e Yennefer (Rach "Priss" Asakawa)

Triss (Rayara "Rizzy" Eckhardt) e Yennefer (Rach "Priss" Asakawa, ouçam ela no SdJ #66 e #70) aprovaram

O processo de adaptação do jogo, originalmente lançado para PS4, Xbox One e Windows foi qualquer coisa, menos simples. A versão de The Witcher III para o Switch inclui todo o conteúdo das DLCs, mas mais importante do que isso, a Saber teve acesso ao código-fonte original ao invés de retrabalhar uma versão já lançada, o que permitiu otimiza-lo da melhor maneira possível.

O resultado é satisfatório para quem está jogando na telinha, embora a qualidade gráfica tenha sido derrubada do 720p padrão para 540p; já no modo dock, caiu de 1080p para 720p. Não tem muito o que exigir aqui, sacrifícios tiveram que ser feitos em prol da portabilidade e para se adequar às limitações técnicas do Switch, quando comparado a um PC da NASA ou outros consoles de mesa.

A textura de Geralt, que manteve seus 30 mil polígonos originais é bem feita, embora conte com menos detalhes, o mesmo valendo para outros personagens ou inimigos. O cenário, por outro lado possui uma qualidade que embora não chegue no nível de um The Legend of Zelda: Breath of the Wild, não fica borrada no nível dos ports da Bethesda, como DOOM ou Wolfenstein II: The New Colossus.

The Witcher III Switch / Triss (Rayara "Rizzy" Eckhardt) e Yennefer (Rach "Priss" Asakawa)

Digamos assim: se você quer explorar o Continente em qualquer lugar que você esteja, não vai ficar tão frustrado. A qualidade gráfica, no geral é semelhante aos ajustes médios para baixos de um PC, com menos qualidade de texturas e efeitos de luz e sombra.

A jogabilidade e conteúdo, por outro lado continuam iguais. Tudo o que fez de The Witcher III: Wild Hunt um dos melhores jogos de mundo aberto de sua geração (e um dos melhores de todos os tempos) está lá de forma intocada, você pode explorar, lutar, beber até cair, jogar GWENT e se envolver em atividades das mais diversas, como nas outras plataformas.

A Nintendo, que anda bastante liberal nos últimos tempos (a casa do Mario trocou de lugar com a Sony, o que é bem irônico) não podou absolutamente nada, mesmo as passagens mais picantes e violentas. Assim, se você possui um Switch, (muito) dinheiro para investir em uma nova cópia para ter o recurso de jogar on the go, e principalmente não está preocupado com a perda da qualidade gráfica em relação a outras versões, vai fundo.

A Nintendo trará um estande próprio para a BGS 2019 (a última vez foi em 2012) e também estaremos na feira, trazendo as novidades.

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