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A Huawei voltou, trouxe o P30 Pro e Lite, mas os preços...

Marca chinesa retorna ao mercado brasileiro de smartphones com um topo de linha e um intermediário

5 anos atrás

A Huawei voltou pro Brasil! Na real ela nunca sumiu, já que atende o mercado de telecom faz tempo, mas não pra você: ela vende coisas pra operadora que você utiliza. O que ela traz novamente é smartphone, que não é lançado por aqui desde o Ascend P7 (ele foi lançado em 2014!) e ela chega com dois pés nas portas, com o Huawei P30 Pro e o “Moto G dela”, que tem nome de P30 Lite.

P30 Pro quer ser o rei do parquinho da câmera

O carro-chefe da empresa chinesa em todo o planeta (que é redondo) é o P30 Pro. Ele não é o smartphone mais poderoso do mundo em números, mas espanta na qualidade das câmeras e entrega até cinco vezes de zoom ótico, com 10 vezes de zoom híbrido - eu explico isso mais pra frente.

O P30 Pro vem com um Kirin 980 de oito núcleos do lado de dentro, que foi o lançado no segundo semestre do ano passado e que pode ser colocado em um espaço entre o Snapdragon 845 e Snapdragon 855, mais recente e lançado em dezembro de 2018.

É ruim estar abaixo do mais potente processador do mercado? Não e sim. Você sequer notará a diferença mesmo com os dois em aparelhos nas mãos, mas será o chato da sala se preferir números em benchmark, que nunca reproduzem com exatidão o uso do cotidiano. Ou seja, não é demérito e pode significar concorrência mais saudável.

A tela é um OLED de 6,47 polegadas, com suporte para HDR10, curvada nas laterais e que conta com resolução de 2340 x 1080 pixels, que é abaixo do que pode chegar um S10, por exemplo, mas que significa menos trabalho pra GPU e isso também significa que o desempenho que você perdeu por estar abaixo do máximo na CPU acaba de ser compensado.

Na tela está um notch em forma de verruga e dentro dela fica um leitor de impressões digitais. Ele é ótico, ou seja, existe uma câmera abaixo do display e que é responsável por ver sua digital, comparar com a que você cadastrou e liberar o aparelho. A bateria é de 4.200 mAh e o carregador é de 40 watts, o que permite carregar 100% da bateria em pouco mais do que 50 minutos (!!!).

A memória interna é de 256 GB e não há entrada pra cartão de memória microSD. No lugar dele a Huawei escolheu um formato proprietário chamado NM Card, que inicialmente não será vendido no Brasil. Eu não acho que será necessário, já que 256 GB é tipo muita coisa, muita mesmo.

A RAM tem 8 GB e o corpo tem certificação IP68, junto de três câmeras na traseira. Uma delas tem 40 megapixels e abertura de f/1.6, outra tem metade da resolução e trabalha com abertura de f/2.2, enquanto que a terceira tem 8 megapixels e abertura de f/3.4. A do meio é ultrawide e a última tem zoom fixo de cinco vezes e é por isso que ela é escura, enquanto que a frontal tem 32 megapixels. Existe ainda uma quarta câmera que serve pra medir a distância dos objetos.

Outra mudança é que no lugar de capturar imagens com as três cores primárias (vermelho, verde e azul) a Huawei escolheu capturar as cores em vermelho, amarelo e azul. A empresa promete que só a troca do verde pelo amarelo já garante, automaticamente, mais luz entrando - a diferença chega em 40%. Junto disso está o ISO de 409.600.

Ah, as lentes contam com assinatura da Leica, marca famosa neste mercado.

Ele chega ao Brasil a partir do dia 17 de maio e o preço será de R$ 5.499. Abaixo do que seu principal concorrente custou em seu lançamento, o Galaxy S10+. O aparelho da Samsung chegou ao Brasil por R$ 5,6 mil, mas com metade da memória interna e sem todo esse aparato nas câmeras de altíssima resolução.

P30 Lite, um Moto G

Além de poder de fogo bastante forte em um topo de linha, a Huawei também traz o P30 Lite pro Brasil. Ele é um intermediário-não-tão-potente, que vem com tela com bordas um tiquim maiores, de 6,15 polegadas em painel IPS LCD e com o mesmo tipo de notch. Ele não tem o corpo com a tela curvada nas laterais e a traseira também é mais reta - lembra o Galaxy S10e.

Outras duas mudanças estão no corpo. O Lite não tem certificação contra água e poeira, além da tela que não tem mais o leitor de impressões digitais - ele está atrás agora.

O kit de câmeras perde a lente com zoom de cinco vezes, mas sobe em resolução na câmera principal e vai pra 24 megapixels e baixando o máximo da ultrawide pra 8 megapixels. O processador é um Kirin 710 de até 2.2 GHz e ele é comparável ao que o Snapdragon 660 consegue. A memória cai pra metade (128 GB) e ele trabalha com 4 GB de RAM.

A bateria é de 3.340 mAh e o carregador é de 18 watts, que não vai carregar tão rápido como o de 40, mas já faz bonito. Ele chega ao Brasil junto do P30 Pro, por R$ 2.499.

Review em breve!

Eu já estou com o P30 Pro em mãos desde o dia 11 de abril e ele é meu aparelho principal até então. Assim como fiz com o Galaxy S10 e seu review com 30 dias de uso, eu vou publicar meus pitacos sobre este aparelho e a volta da marca chinesa ao Brasil no dia 13 de maio. Afinal de contas, dia 11 de maio é sábado e você deveria estar na folia neste dia de folga - eu estarei.

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