Matheus Gonçalves 9 anos e meio atrás
Segundo relatório publicado esta semana, criminosos roubaram e publicaram na Internet nomes de usuário e senhas de aproximadamente dois milhões de contas do Facebook, Google, Twitter, Yahoo e outros sites.
Essa violação gigantesca de dados foi resultado de um trabalho de um keylogger, maliciosamente instalado em um número incontável de computadores em todo o mundo, de acordo com a empresa Trustwave. O vírus capturou as credenciais de acesso de sites famosos, durante aproximadamente dois meses, e enviou estas informações para um servidor controlado pelos hackers.
A ação só foi descoberta quando os pesquisadores do SpiderLabs, laboratório de investigação da Trustwave (e o mesmo que descobriu que uma privada inteligente era vulnerável a ataque de hackers), analisavam um servidor na Holanda, que seria utilizado pelos criminosos para controlar uma enorme rede de computadores comprometidos, conhecida como "botnet Pony".
Entre outras coisas, o pacotão de dados inclui aproximadamente o seguinte número contas comprometidas, de cada empresa:
Apenas por curiosidade, confira a lista de senhas abaixo, ordenada pelas sequências de caracteres mais recorrentes, para que você evite utilizar a qualquer custo. SÉRIO!
Representantes do Facebook e do Twitter disseram que suas equipes de segurança já estão trabalhando e que eles já suspenderam as senhas das contas corrompidas, por precaução. Um email foi enviado para cada um dos usuários, para que eles possam seguir com o processo de troca da senha. Um porta-voz do Google se recusou a comentar o assunto até que as investigações terminem. Representantes do Yahoo não puderam ser encontrados.
As vítimas eram dos Estados Unidos, Alemanha, Cingapura, Tailândia, entre outros países. Não ficou claro se o Brasil entrou na dança. Na dúvida, troque sua senha.
E fica sempre a dica para tomar cuidado como o que se instala, ser prudente com os downloads e desconfiar sempre. Além de outras ferramentas de segurança, a melhor proteção contra vírus e keyloggers continua sendo o bom senso.
Fontes: Reuters, Business Insider e Spiderlabs.