Carlos Cardoso 11 anos atrás
Uma quadrilha de dois assaltantes está atacando estudantes da Universidade de Columbia, em Manhattan. O Modus Operandi é sempre o mesmo: Os estudantes são abordados por dois elementos, que exigem: “Passem os iPhones”.
Com medo por suas vidas, os estudantes não reagem, mas nem por isso a história tem final feliz (muito menos pra RIM). Em um dos casos uma dupla foi atacada, e após o primeiro estudante entregar seu iPhone o segundo fez menção de entregar seu… err… smartphone, mas era um Motorola Droid.
Os bandidos recusaram aceitar o aparelho e exigiram dinheiro.
Em outra ocorrência após ouvir “O iPhone ou a vida”, ou algo assim, uma estudante estendeu para o ameaçador meliante um… Blackberry. Visivelmente irritado o elemento jogou a jovem contra uma grade, exigindo o iPhone, pois era evidente que o Blackberry era apenas uma manobra diversionária.
Ela ainda comentou, depois: “É um insulto eles não quererem meu Blackberry”
Aqui no Rio os pivetes costumam roubar celular de forma menos discriminada, o grande valor de revenda é a bateria. Pelo visto nos EUA a criminalidade é mais sofisticada, levam em conta valor de mercado, perspectivas de crescimento e avaliações das grandes Agências de Risco.
Eu já tive um Nokia Lanterninha roubado, e o ladrão não reclamou. Imagino a humilhação de ter um Blackberry recusado. Internamente os fabricantes comemoram quando seus produtos passam a ser visados por bandidos, mostra que o mercado está aquecido. Já ter o produto recusado?
Tínhamos no fundo do poço o HP Touchpad, que ninguém comprou até sair quase de graça. Agora, ao menos no segmento de ladrões de NY conseguimos descer mais ainda, com o Blackberry e o Droid, que não querem nem de graça.
Fonte: ABC