Carlos Cardoso 12 anos atrás
O grande, talvez maior empecilho, para não dizer garantia de fracasso de qualquer sistema de locação de vídeos online é acervo. Isso consegue ser pior até que DRM, que quando feito da forma correta, como no iTunes, não atrapalha a vida do usuário.
Nos EUA há várias alternativas, e uma das mais populares é o Netflix. Começou como um serviço de locação de DVDs, enviando mídia física pelos correios, mas logo migraram o grosso das operações para a Internet. Hoje há clientes Netflix em iPhones, iPads, televisões, BDplayers, torradeiras e se der mole até nos liquidificadores da Blendtec.
O modelo é simples: você (você você você você) paga US$ 7,99 por mês e acessa tudo. Toneladas de filmes e séries, novas e antigas, sem limite. Com um pequeno detalhe que coloca sua operadora de tv por assinatura na idade da pedra: On Demand, na hora, você faz seu horário e sua programação, incluindo emissoras locais.
A única coisa que você precisa é de uma conexão de internet decente.
Nos EUA tem dado certo, a Netflix tem 23 milhões de assinantes e é responsável por 29,7% do consumo de banda de download, eles sozinhos são o maior consumo de banda individual no pais. Agora resolveram expandir, vão abrir acesso em breve para América Latina. O aplicativo no iPad já foi alterado para permitir legendas.
Esperemos que o preço se mantenha, e que não virem um iTunes da vida, lobotomizado por ameaças e contratos de estúdios e gravadoras.
P.S.: no site Netflix.com você pode fazer um pré-cadastro.