Alexandre Franco 13 anos atrás
Não faz muito tempo que a arquitetura de 64 bits era algo mais reservado a entusiastas. Muito disso se deve ao fraco interesse do usuário comum, que raramente precisava de mais de 1 GB de memória principal para fazer todas as suas tarefas. Hoje em dia, 4 GB de memória é uma quantidade já comum nos computadores vendidos, mesmo nos mais baratos, o que força o usuário a migrar pra a nova arquitetura, caso queira usar mais que os meros 3 GB e alguns quebrados que sistemas de 32 bits suportam.
Nessa necessidade, muitos fabricantes aproveitaram o hype do Windows 7 e tornaram a versão de 64 bits do Windows 7 padrão nos computadores que já vinham com o novo sistema sob licença OEM. O usuário comum mal percebeu a diferença, e os fabricantes ainda ganharam um certo respeito por darem enfim suporte à arquitetura emergente.
Além dos DVDs do Windows de 32 e 64 bits agora virem na mesma caixa, mesmo em versões menos parrudas como a Home Basic, outro detalhe também colabora pra essa ascensão: todo periférico ou gadget, para poder usar o selo de “Compatível com Windows 7”, também precisa ter drivers para ambas as versões do Windows.
Porcentagem de uso das versões do Windows, no mundo todo.
O empurrão foi grande, e quase a metade dos usuários do novo sistema da Microsoft estão sob versões x64. Isso porque não só o usuário doméstico adotou a novidade, mas empresas também foram na mesma onda. Segundo a Gartner, empresa de análise de TI, em 2014 aproximadamente 75% dos computadores empresariais rodarão a versão de 64 bits do Windows.
Fonte: Windows Blog.