Rodrigo Ghedin 13 anos atrás
Um estudo realizado pela startup holandesa WatchMouse revelou que, de modo geral, os famosos encurtadores de URLs, onipresentes e imprescindíveis atualmente, apesar de todos os benefícios que trazem, deixam a Web mais lenta.
A obtenção dos dados foi feita da seguinte maneira: cada um dos 14 encurtadores de URLs analisados foi verificado de cinco em cinco minutos, a partir de diversas estações da startup ao redor do mundo, considerando apenas o tempo de redirecionamento, ou seja, o tempo de carregamento da página não entrou no cálculo.
De modo geral, os encurtadores aumentam o tempo de carregamento de uma página em pouco menos de um segundo. Pode parecer pouco, mas com conexões cada vez mais rápidas, o tempo de acesso tende a ficar mais lento que o de carregamento em si, e esses valores antes imperceptíveis, passam a fazer a diferença.
De todos, dois “grandes” destacam-se, para o bem e para o mal. Os encurtadores do Google, goo.gl e youtu.be, foram os mais rápidos, demorando menos de 1/3 de segundo para levar o usuário ao destino desejado. Na outra ponta, está o fb.me, do Facebook, que demora impressionantes 2 segundos para fazer o mesmo trabalho.
Em agosto do ano passado, o site Royal Pingdom fez um teste similar, mas apenas com os “independentes”. Os resultados foram similares ao da nova pesquisa.
Ainda sobre a pesquisa da WatchMouse, foi mensurado também o uptime dos serviços. Nesse quesito, o snurl.com foi o pior, com pouco mais de 98% de uptime. O fb.me ficou em terceiro entre os mais “avoados”, mas ainda assim com uptime superior a 99,4%. goo.gl e twt.tl (encurtador do Twitter) foram os únicos a apresentar 100% de uptime.
A quem interessar, a WatchMouse lançou um portal de acompanhamento de encurtadores de URLs, o URL Shorteners Public Website Status.
Fonte: TechCrunch.