Dori Prata 6 anos atrás
Aos poucos mais detalhes estão sendo revelados em relação ao próximo jogo da série Call of Duty e se não bastasse ele ter como tema um assunto que sempre me fascinou, algumas decisões de design tomadas pelo pessoal da Sledgehammer Games estão fazendo minha expectativa aumentar bastante.
O que chamou minha atenção agora foi um comentário feito por Glen Schofield, cofundador do estúdio que deixou claro que o intuito deles com o Call of Duty: WWII será entregar uma experiência mais realista do que nos acostumamos a ver ultimamente no gênero.
“Você terá que se preocupar com cada bala. Você não será um super-herói, não poderá ficar parado ali levando sete tiros, se abaixando e atirando de volta. É revigorante para nós lidar com recrutas que não são guerreiros Tier One para mostrar essa vulnerabilidade. Eles são ingênuos. É um verdadeiro desafio criar este diferente tipo de jogabilidade.”
Mas sabe o que isso significa? Que ao jogarmos não contaremos com o famigerado sistema de recuperação automática de energia, o que nos forçará a agir de forma mais parecida com o que acontecia na Segunda Guerra Mundial. Já sobre como funcionará a mecânica no jogo, outro fundador da Sledgehammer, Michael Condrey, disse que eles implementarão diversas ideias, entre elas a de dependermos de outros membros do esquadrão para nos ajudar.
Com isso teremos por exemplo personagens que nos fornecerão munição, além de precisarmos chamar um médico quando formos atingidos, o que pelo menos na teoria poderia muito bem fazer com que o jogo se chamasse Call of Duty: Band of Brothers.
O que torna tudo mais interessante é que esta mecânica deverá trazer um nível bem alto de estratégia aos combates, forçando os jogadores a economizar munição e até mesmo fazendo com que tenhamos que nos locomover pelos campos de batalha para encontrarmos o sujeito que está carregando o estoque de munições.
Quanto ao teatro de operações, ele será mesmo a Europa, com grande parte da história se passando após 1944, justamente quando os aliados rumavam em direção à Berlim. Durante o caminho passaremos pela França, pela Bélgica e obviamente por parte da Alemanha, e por mais que já tenhamos visto esses cenários em diversos outros jogos ambientados no conflito, não vejo problema algum em repetir a dose.
Fontes: Charlie Intel e GamesRadar.