Carlos Cardoso 6 anos atrás
Westworld é uma espécie de carnaval, onde você viaja pra outra cidade com a desculpa de aventura e fantasia, mas no fundo se resume a alguns dias de extrema depravação envolvendo moças dadivosas cujos corpos são essencialmente fruto da ciência moderna.
A parte mais fantasiosa de Westworld é que esposas e maridos deixem seus cônjuges visitar aquela imensa casa de tolerância robótica, tipo de estabelecimento aliás que está prestes a se tornar realidade, por causa das Leis suíças.
O projeto original, uma aventura de uma tal de Facegirl, empresa suíça que provavelmente não vende artigos religiosos era incrementar o café da manhã dos moradores de Genebra. Em vez daquela média com café com leite e pão na chapa, o começo de seu dia seria apimentado (ok, palavra errada) com uma sessão de sexo oral, enquanto você degusta seu café.
Ok, a idéia de manipular um copo de café quente enquanto você é manipulado me parece uma PÉSSIMA idéia, apresentando risco desnecessário para todos os envolvidos. Um mínimo acidente e o dia se tornaria escaldante para mim, para a distinta moça e para o Mini-Me.
Prostituição é legalizada na Suíça, mas é bem controlada e regulada. Mais de duas moças trabalhando no mesmo local e o estabelecimento precisa ser registrado como casa de massagens, o que tem toda uma regra diferente de zoneamento. A Junta Comercial da cidade está usando essa e outras Leis para embarreirar o Café Bouquet ou seja lá o nome que o lugar teria.
No projeto original o custo do Café com Leite, Latte incluso seria de 65 francos suíços, ou R$ 217,00. Só que com o projeto embarreirado, tudo vai mudar. Bradley Charvet, o empresário por trás do projeto disse que caso não consiga usar mulheres de verdade, usará robôs.
Diz o sujeito que está em contato com um fornecedor americano que tem robôs para sexo oral por US$ 3 mil. Isso tornaria o estabelecimento legalizado como um Café, em teoria.
Na prática é uma péssima idéia. Não as Sexbots em si, mas a realidade de que ainda estamos décadas de produzir uma réplica convincente. Sejamos honestos: a idéia de uma roboa sexy atendendo no café é esta:
Já a realidade muito provavelmente se parecerá mais com isto:
Os robôs sexuais do futuro mudarão profundamente a dinâmica da interação humana. Mesmo os mais possessivos machões não consideram traição a mulher usar “aparelhos de auxílio conjugal”, mas e se o aparelho estiver anexado a um robô de aparência e comportamento humanóide?
Uma visita a um Westworld da vida será considerada traição? Será que os introvertidos serão extintos, já que desistirão de relacionamentos reais e complicados, preferindo manter um robô da Emma Watson no armário?
E sim, vai acontecer. É questão de tempo, o hardware está chegando lá. Duvida? Esta é a Ange, uma das criações da Orient Doll (sim, Japão). Não fala (ainda) não se mexe (ainda, mas vibra). Em dez anos, quem sabe?
Fonte: Russia Today.