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Fanboys Apple indignados por provar do próprio remédio

Durante anos a Apple vendeu seus Macs sem sequer mostrar os produtos. Muito mais do que um computador, vendia um estilo, vendia uma promessa. Os ótimos comerciais da série "I'm a Mac" faziam piada com os PCs (e consequentemente Windows) demonstrando a superioridade da plataforma Apple.

Curiosamente NENHUMA informação

15 anos atrás

Durante anos a Apple vendeu seus Macs sem sequer mostrar os produtos. Muito mais do que um computador, vendia um estilo, vendia uma promessa. Os ótimos comerciais da série "I'm a Mac" faziam piada com os PCs (e consequentemente Windows) demonstrando a superioridade da plataforma Apple.

Curiosamente NENHUMA informação técnica era passada nos comerciais, os comerciais da Apple eram o oposto do que qualquer nerd que se preze consideraria um anúncio útil.

Claro, para o público comum funcionou MUITO bem, nada como vender uma atitude E espetar a concorrência ao mesmo tempo, correto?


Correto enquanto não é o nosso orifício retrofuricular que está na reta. Quando foi a vez da Microsoft acordar, parar de querer convencer pessoas a usar Windows através de PPTs e gráficos de performance, e lançar a campanha "I'm a PC", com direito ao maníaco alucinado do Ballmer dizendo "I Love This Company", muita gente estranhou.

Agora um comercial da Microsoft enfiou o dedo na ferida do Mac, lá onde dói mais (calma, é no bolso, não onde você pensou)

No filme a personagem recebe US$1000,00 para comprar um computador, ela quer um laptop de 17 polegadas, teclado confortável. Entrando em uma Apple Store, por esse preço só acha um Macbook básico de 13 polegadas. "Não sou cool o bastante pra ter um Apple", diz ela.

Em uma outra loja ela acha um HP Pavillion com processador AMD Turion™ X2 Dual Core, 17 polegadas, teclado numérico, 4GB de RAM, 320GB de HD, HDMI, rodando Windows Vista Home Premium 64-bit SP1. Isso tudo por US$699,00.

No que talvez seja o comercial mais honesto da história da propaganda, é dito com todas as letras: Macs são caros. Todos sabem disso.

Claro, a indignação tomou conta da comunidade Apple. Aqui no MeioBit os comentários foram raivosos:

"A Microsoft decidiu que a única vantagem competitiva que tem frente à
Apple é o preço de um equipamento que ela não fabrica. Sem dúvida é
muito inteligente."

Curioso foi que esse detalhismo não apareceu quando a Microsoft era a sacaneada, nos comerciais "I'm a Mac". Ninguém disse "ei, a Microsoft não faz PCs, não há sentido e compará-la com a Apple".

Os vários representantes Apple E fanboys ignoram os fatos apresentados no vídeo e partem para justificativas ridículas. a CNET por exemplo desqualificou o filme por usar uma ATRIZ, o que faz tanto sentido quando dizer que os comerciais da Apple são falsos, pois o Justin Long é um ser humano, e não um Macintosh.

Cartas iradas estão sendo enviadas, Twitter e blogs estão recheados de mensagens indignadas contra a Microsoft. Desculpa aí, mas entre o Macbook de US$1000,00 e o HP de US$699,00 eu também escolheria o HP.

A realidade é que o mundo está cheio de usuários de PCs felizes, e embora eu esteja muito bem com meu Mac, parceiros em uma relação estável, não reconhecida pela sociedade mas uma minoria significativa, seria fanatismo dizer que não poderia ser feliz com um tablet da HP, ou um Dell topo de linha, ou uma outra máquina parruda. Tirando Satux Linux, tanto Vista quanto Ubuntu estão maduros o suficiente para uma experiência satisfatória, em uma máquina decente.

Negar essa realidade é mostra de um fanatismo e uma cegueira corporativista que não tem lugar no mundo dos profissionais sérios.

Fonte: Fudzilla

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