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Nada de extensões para o Microsoft Edge até 2016

Alegando questões de segurança Microsoft adia a introdução do suporte a extensões no Edge; plugins só devem dar as caras no navegador em 2016

8 anos e meio atrás

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A Microsoft está sendo um tanto cautelosa com o Edge, seu novo navegador que tem a dura missão de mudar a percepção do público em relação ao produto da casa; dada a má fama do Internet Explorer muita gente não se sente motivada a experimentar o browser, e certas atitudes também não ajudam.

Um dos motivos é que embora o Edge seja bem mais evoluído e prático em comparação ao IE, ele ainda é um tanto... pelado. A falta de extensões desestimula os usuários, que não querem abrir mão dos plug-ins que já utilizam no Chrome ou no Firefox (mesmo que isso muitas vezes os deixem bem pesados).

A Microsoft prometeu que seu novo browser seria atualizado posteriormente, de modo a passar a suportar extensões. É o mínimo a se fazer, o que não dá para aceitar é ficar para trás em funcionalidades. Todo mundo acreditava que o suporte chegaria em novembro junto com uma grande atualização do Windows 10, mas não será o caso.

O update agendado para o próximo mês de fato vai mexer em algumas coisas do Edge — a novidade mais evidente será a possibilidade de visualizar previews das abas enquanto passa o mouse sobre elas. Mas as extensões em si ficaram de fora. Não foram dados maiores detalhes, apenas que os desenvolvedores estão trabalhando em um “modelo mais seguro” para os plug-ins de modo a entregar “uma experiência web personalizada”, o que a Microsoft diz que é prioridade. Assim, a empresa promete que o suporte deverá aparecer em uma futura atualização do SO em 2016.

Embora isso possa decepcionar muita gente, é bom lembrar que a Microsoft já sinalizava que as extensões demorariam a aparecer no Edge: em primeiro lugar os desenvolvedores dos plug-ins ainda não receberam sinal algum da companhia, dizendo que já podem começar a portar seus produtos para o navegador. A versão Insider também não trouxe nada nesse sentido. Só o que temos é a declaração de Redmond que o browser terá suporte aos plug-ins eventualmente. Só não sabemos quando.

Fonte: Ars Technica.

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