Carlos Cardoso 8 anos atrás
Para todos os fins práticos energia solar é um recurso infinito, inesgotável. Mesmo que toda a área do planeta fosse coberta com coletores solares se precisássemos de mais, é só montar coletores no espaço. O uso máximo disso é a Esfera Dyson, uma proposta onde uma esfera do tamanho da órbita da Terra seria construída em volta de uma estrela, captando 100% da energia emitida, ou 2,5 × 10todos watts.
Mesmo sem uma Esfera Dyson já dá pra fazer bastante, a única coisa que nos impede é a capacidade de armazenamento de nossas baterias, linhas de transmissão e lugares onde chove e fica nublado o tempo todo.
O Japão prevê uma base solar instalar para 2015 em torno de Dez DeLoreans (12,7 GW), o que gerará em 2016, em termos de painéis quebrados, trocados por fim de vida útil ou substituídos por modelos mais modernos, 2.400 toneladas de lixo. Lixo esse que é composto de chumbo, selênio, arsênico e vários outros materiais tóxicos.
Isso tem que ser reciclado, tratado e descartado.
Pior: em 2040 a projeção é de 770 mil toneladas de painéis solares descartados. 6% do lixo do país será de coletores solares.
O lado bom é que o custo por watt vem caindo muito rápido, as projeções são de que as metas serão atingidas 3 anos antes do planejado.
O lado ruim é que a fantasia dos ecochatos esbarra na realidade. Não existe almoço grátis, não existe existência sem impacto ambiental, pergunte aos castores e suas represas, aos corais que formam ilhas, a formigas que escravizam pulgões.
O Homem é parte da natureza, tratá-lo como inimigo não faz sentido. Tudo que fizermos terá consequência, a única forma de não ter impacto é não existindo, e infelizmente os agarradores de árvores não cogitam essa possibilidade.
Fonte: RT.