Carlos Cardoso 8 anos atrás
Gostamos de imaginar que militares e governos de verdade são iguais aos filmes, onde tecnologia de ponta é utilizada até para dar a descarga, links encriptados são estabelecidos em segundos e toda mensagem importante se autodestrói em 5 segundos. Na prática a maioria utiliza GMail, links comerciais e se a Dilma é culpada por se recusar a usar o celular encriptado fornecido pela ABIN, que dizer dos EUA, que durante anos seus drones enviavam vídeos em links abertos, permitindo que os terroristas acompanhassem tudo que eles estavam vendo?
Militares são conservadores, em hardware e software. Se você está lendo isto em um celular, tem em suas mãos mais poder de processamento do que em um Tomahawk. E se for um daqueles Androids com bateria xing-ling, provavelmente tem mais poder explosivo também.
Fazer com que instituições por natureza conservadoras como forças armadas se mantenham em dia com o resto do mundo é complicado, mas essencial para sua sobrevivência e de quem eles defendem. É o caso de Israel, que depois da Guerra dos Seis Dias percebeu que repetir a brilhante estratégia de defesa de Massada não era uma boa idéia.
O Hamas, que de bobo não tem nada já invadiu várias vezes sistemas estratégicos de Israel, colocando o pequeno estado judaico em boa companhia. Um relatório recentemente divulgado revelou que russos hackearam a Casa Branca.
Do outro lado, seguindo a máxima de que judeu burro nasce goi, as forças armadas israelenses mantém uma brigada de guerra cibernética, a Ofek, e estão no sexto ano de exercícios envolvendo unidades de vários ramos das forças de defesa.
A idéia é treinar a garotada não só a se defender e proteger os sistemas contra invasões, mas a praticar ataques também. E como é diplomaticamente chato dar nomes aos bois, e usar a velha regra de jogos de guerra, de exércitos vermelhos e azuis, os organizadores resolveram criar um background mais atrativo.
Inventaram toda uma história de uma invasão alienígena, que os hackers israelenses deveriam deter em tempo real.
Isso dá muito mais liberdade para quem desenvolve o lado do “inimigo”, e continua sendo canônico, visto que Independence Day demonstrou que computadores alienígenas são compatíveis com os humanos.
A velocidade de reação nesses casos é essencial, não adianta descobrir tudo sobre um ataque um mês depois, ou levar uma semana para achar uma falha em um protocolo. Para Israel isso é excelente, pois com a infinitude do espaço, pode ser que algum dia esse conhecimento seja útil.
É sempre bom estar preparado para combater alienígenas, nunca se sabe e não dá para contar com a sorte de ter inimigos como o Anonymous, que prometeu um HOLOCAUSTO CIBERNÉTICO e atacou sites estratégicos como a Associação Urológica Israelense.
De resto, vendo o material oficial…
Só posso concluir que Israel sofreu uma tentativa de invasão por parte do Roger Smith…
Fonte: IDF Blog.