Carlos Cardoso 9 anos atrás
Convenhamos: nada mais chato que passar horas customizando um personagem e no final isso não alterar em nada seu comportamento e habilidades no jogo. Spore sofria disso. A gente modificava tudo e os bichos davam no mesmo. No fundo tudo não passava de um editor de skins, como nos Battlefields da vida, onde as supostas habilidades dos personagens afetam pouco ou nada e um tiro de um Barret .50 equivale a uma daquelas balas de brinquedo das P90.
Não mais! Nossos problemas acabaram! Elder Scrolls Online vem aí com um sistema de customização completo de personagens. Não só poderemos escolher raça, tamanho, sexo, gênero, como tipo sanguíneo, órgãos internos e metabolismo.
O editor de personagens super-completo do ESO permite que a gente trabalhe no nível celular ou mesmo molecular, editando o DNA e projetando as proteínas que formam as células do personagem.
Quer visão noturna? Programe uma mutação escolhendo quais genes alterar, fazendo com que células fotorreceptoras mais sensíveis se formem na retina. E dá pra fazer Copy/Paste do genoma felino.
Em vez de poções de recuperação, você pode estudar salamandras e outros animais que regeneram órgãos, e criar um híbrido com a espécie de seu personagem.
O editor garante horas (ok, meses) de diversão antes mesmo de o jogo começar. Veja a matéria:
Sim, é óbvio que é zoação, justamente em cima dessa mania de jogos que oferecem milhões de opções de customização e no final o resultado é o mesmo.
Pior, os jogos que exigem que você faça 37.643.294 customizações antes de começar a missão. O primeiro Rainbow 6 era assim. Microgerenciamento pode ser legal se for uma opção. Uma das formas mais garantidas de enlouquecer é tratar individualmente as unidades nos Civilizations da vida.