Matheus Gonçalves 9 anos atrás
Pois é, pois é, pois é, caros amigos do Meio Bit. Mais uma vez nos perguntamos se a arte imita a vida ou a vida imita a arte.
Isso porque um novo produto pode permitir que smartphones projetem hologramas! E em um futuro próximo. É o que promete a empresa Ostendo Technologies Inc., que fica na Califórnia, Estados Unidos.
A gente tem visto muito barulho em relação ao uso de hologramas em shows que trazem músicos já falecidos de volta para os palcos (vocês entenderam), o que é bem bacana.
Mas algo na pegada Guerra nas Estrelas, com projeções à partir da mão de alguém, com equipamentos do nosso dia-a-dia, ainda é só ficção.
O produto que a Ostendo diz ter criado é conjunto de chips do tamanho de um Tic-Tac, e com talvez pouco menos de meia caloria.
Ou seja, seria plenamente possível inserir estes chips em smartphones e tablets. E esse é justamente o objetivo dos fabricantes.
Segundo os autores, esse projetor é capaz de, bem... projetar hologramas em 2D e 3D, sem precisar usar um daqueles lindos óculos que todos amamos. Uma pena, sei que somos todos fãs da geringonça do acessório.
Não ficou muito claro como essa projeção será feita, já que no ar não dá pra ser. Ao menos não com a tecnologia que conhecemos. Temos esse video, que sugere um ambiente controlado.
De acordo com o WSJ, a Ostendo apresentou um protótipo funcional: um set de seis chips que trabalham juntos para criar uma imagem 3D projetada de um dado rodando no ar. A imagem e o movimento parecem ser consistentes, independentemente da perspectiva de quem está olhando.
O chamado Quantum Photonic Imager une um processador de imagem com uma placa que contém micro-diodos emissores de luz, ou LEDs, que trabalham em conjunto com um software que ajuda a unidade a processar corretamente as imagens.
Esse equipamento pode exibir imagens 3D de até 5 mil pixels por polegada. Convenhamos, isso é promissor! Parece que o produto final terá uma nitidez mais que aceitável.
A previsão é que se comece a vender versões 2D deste projetor de alta resolução já em 2016. Com uma capitalização de US$ 90 milhões, mais US$ 38 milhões de um incentivo de ninguém menos que a DARPA, parece que a empresa tem tudo em suas mãos para tornar esse sonho geek em realidade.
Se isso acontecer, ficamos esperando a criação de um modelo plenamente funcional (e com protocolos humanóides duvidosos) de um R2-D2 para usar o chip. Oremos.
Fonte: WSJ.