10 fracassos que os haters E os fanboys da Apple querem que você esqueça

Rola um fenômeno interessante entre os haters da Apple: um dos principais “argumentos” deles é que os fãs da empresa não tem critério, compram qualquer coisa com uma maçã, blá blá blá.

Só que a empresa tem sim fracassos imensos, mas para não desqualificar o argumento, os tais haters varrem os fracassos pra debaixo da mesa. Aí melhora: como todo fanboy que se preza quer ser fã de uma empresa vencedora, também não dão destaque aos casos de insucesso.

Não é assim que a banda toca. A Apple tem uma longa de lista de fracassos. Vejamos alguns:

1 — Pippin

A idéia era ótima, uma espécie de XBox 360, mas em 1995 nem o mundo nem o hardware estavam preparados pra isso. A Apple criou o negócio, licenciou pra outros fabricantes e no final das contas, ninguém comprou. Um tal de PlayStation chegou na frente.

2 — Todos os mouses que ela criou

Reconheço que eles sabem uma coisa ou duas sobre celulares, mas em termos de mouse, taquiuspa. Só um filho de chocadeira conseguiria criar (e usar) aquele redondo. E o tal Magic Mouse, que parece atropelado? Já o Microsoft Mouse até hoje o primeiro redondinho seria gostoso de usar, se alguém ainda tivesse computador com porta serial.

3 — Ping

Não digo o estagiário da DX que empacota nossas compras, mas a rede social musical. Vejamos: 780 bilhões de usuários cativos do iTunes: check. Celebridades tipo Katy Perry ganhando pra participar e interagir: check. Steve Jobs promovendo: check. Resultado? Menos gente que o Google+. Fracasso humilhante e o efeito colateral de deixar a Apple sem moral pra sacanear o nome Bing.

4 — O Mac de 20º Aniversário

Vamos fazer uma edição de aniversário, eles disseram. Todos vão querer pois tem monitor LCD em 1997, não importa que é 800x600, eles disseram. Faremos só 12 mil, será exclusivo, eles disseram. Resultado: sem escala, o preço subiu para o equivalente hoje a US$ 11 mil. No final estavam vendendo a US$ 1.990,00. O único legado dessa abominação foi servir de inspiração pra o design lata de lixo do MacPro.

5 — QuickTake

Então, vamos entrar no mercado de câmeras digitais, que mal nasceu? Vamos, sem inovar em nada, deixando que a Kodak e a Fuji construam nossas câmeras, mas não sem antes garantir que a nossa câmera principal só funcione em Macs, aqueles computadores que nem no futuro chegarão perto de ser maioria no mercado. Ah, e vamos cobrar US$ 749,00 por essas máquinas que só fotografam a 640x480.

6 — iTunes Phone

Eu sei que estamos desenvolvendo secretamente o iPhone e será lançado em menos de dois anos, mas que tal queimar o nome do iTunes, associando-o a um Motorola capenga, feio e comum? Melhor ainda, como o consumidor pode comprar um cartão micro-SD de 1 GB e colocar muitas músicas, deixando de comprar um iPod, vamos limitar arbitrariamente o telefone a… 100 músicas. Venderemos horrores, com certeza.

7 — Macintosh TV

— Isso ninguém tem! É um Macintosh E… uma TV.

— Legal, então você consegue trabalhar vendo TV em uma janela?

— Não, são independentes, mas você pode capturar…

— Vídeos e salvar no HD, iniciando a era de edição não-linear?

— Não, frames. E a resolução máxima é VGA. E custa US$ 2.000, US$ 3.200 em dinheiro de 2013.

8 — Macintosh Portable

Vejamos: custo em 1989 equivalente a US$ 12.200,00 hoje em dia. Baterias que se descarregadas totalmente eram danificadas, e que você não podia usar na tomada enquanto estivesse carregando. Pra completar, um “portátil” que pesava 7,2 kg.

9 — Apple Cards

Lembra do app que permitia que você usasse suas fotos, criasse cartões postais e recebesse, impresso em casa? É, nem eu, mas a Apple anunciou junto com o iPhone 4. Depois, MORREU.

10 — iPod Nano

Não é um fracasso per si, mas convenhamos, é um pouco inconsistente um produto que a cada 8 meses muda de versão, de cara, de tamanho, de formato…