Carlos Cardoso 9 anos e meio atrás
O Número 2 parece ser a preocupação Número 1 entre os ecochatos, que vai da família que decidiu passar um ano sem papel higiênico, até a louca da Sheryl Crow, Em uma demonstração de arrogância ecochata épica, ela resolveu meter o dedo em região perigosa, propondo que seja regulada quantas folhas de papel higiênico o vivente usa em uma obrada. Spoiler: ela quer que seja apenas uma.
Agora é a vez do Japão. A máquina, chamada Bode Branco (não pergunte) se propõe a consumir papel usado de escritório, transformando-o através de métodos tradicionais em papel higiênico, que seria usado no próprio local de trabalho.
A idéia é nobre, mas esbarra em alguns problemas.
Primeiro, produção de papel exige quantidades industriais de água, mas água industrial. Estariam desperdiçando água tratada pra isso.
Segundo: processos em escala industrial são invariavelmente mais eficientes que processos em pequena escala. Ninguém faz pregos em casa, o consumo de energia e o tempo não compensam. Uma máquina dessas em cada escritório seria um enorme desperdício, além de produzir um papel obrigatoriamente muito mais caro do que o vindo de uma planta industrial.
Terceiro: papel não é problema. Faz muito tempo que todo o papel do mundo vem de madeira de reflorestamento, igual aos malditos palitos da Kibon que sempre me fazem achar que ganhei um picolé.
Quarto e último: vejam a qualidade: qualquer um que ame seu fiofó não deixará que esse Papel Lixex chegue nem perto do Olho de Sauron:
Como diz o ditado, quem tem tu, tem medo.
Fonte: WAN.