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Disney+ ultrapassa marca de 50 milhões de assinantes

Superando as expectativas, Disney+ ultrapassa marca de 50 milhões de assinantes pagos em 5 meses, graças à força de suas marcas

4 anos atrás

A Disney tem motivos de sobra para comemorar: apesar da pandemia da COVID-19 ter prejudicado suas produções (como tudo em Hollywood), seu serviço de streaming Disney+ superou todas as expectativas, e ultrapassou a marca de 50 milhões de assinantes pagos em 5 meses, mesmo estando disponível apenas em um número limitado de países.

Disney / tela do Disney+

O comunidade oficial foi feito nesta quarta-feira (8); Kevin Mayer, presidente da divisão de Conteúdos Direto ao Consumidor e Mercado Internacional, afirma acreditar que o Disney+ "está ressonando com o público", o que explica a adoção massiva nos países em que o serviço está disponível.

Claro, é importante lembrar que com marcas como Marvel, Pixar, LucasFilm e National Geographic, além do acervo da FOX e seu próprio portfólio original, todos reunidos em uma só plataforma, com acesso facilitado e um preço competitivo, não é difícil entender por que o Disney+ cravou 10 milhões de assinantes no primeiro dia.

Mayer afirma que o número de assinantes pagos, que cresce a uma média de 10 milhões/mês deverá aumentar ainda mais nos próximos meses, quando o Disney+ chegar a mais países da Europa e à America Latina. No Brasil, a estreia está prevista para novembro, se a pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) não melar os planos.

A bem da verdade, a quarentena tem favorecido serviços de streaming em geral, que tiveram um aumento significativo de usuários graças às pessoas ficarem em casa. Para atender o máximo de pessoas sem prejudicar a infraestrutura da internet como um todo, plataformas como Disney+, Apple TV+, Netflix, Amazon Prime Video, YouTube e Facebok diminuíram o bitrate do streaming de vídeo nos países em que operam, inclusive no Brasil.

De qualquer forma, o Disney+ só cresce e deverá crescer ainda mais, apesar de alguns pequenos incômodos.

O Disney+ chegou à Europa e Reino Unido no dia 24 de março, e tal como fora adiantado, vem liberando os episódios de The Mandalorian semanalmente, ao invés de disponibiliza-los de uma só vez. A estratégia de distribuição setorizada, uma prática mais antiga do que a TV (o que faz sentido, a casa do Mickey completará 100 anos em 2023) será mantida, ao que tudo indica, em todos os mercados em que a plataforma aportar.

A parte hilária é que como o Brasil só vai receber o Disney+ em novembro, os episódios da primeira temporada serão liberados oficialmente aqui, e aos poucos, um mês depois da segunda fase de The Mandalorian ter estreado nos Estados Unidos.

Segundo a Disney, "haverão variações de conteúdo" em relação ao cronograma norte-americano e o do resto do mundo, o que tanto pode indicar atraso nos lançamentos, quanto a não liberação de certos conteúdos em determinados países. No entanto, a companhia afirma que na maioria das vezes, os lançamentos deverão ser simultâneos.

Mesmo assim, os excelentes números parecem minar preocupações da Disney quanto à inevitável pirataria, por parte de gente que não vai querer esperar, ao ponto de cogitar rever sua estratégia. Enquanto o dinheiro continuar entrando no caixa do Disney+, tudo correrá como o planejado.

Com informações: The Walt Disney Company.

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