Ronaldo Gogoni 3 anos atrás
Cyberpunk 2077 chega em abril de 2020, mas enquanto isso, se você já devorou Monalisa Overdrive e Snow Crash e está pronto para curtir alguns jogos situados em um futuro distópico, moderno, tecnológico e opressor, conheça sete jogos Cyberpunk que não podem faltar na biblioteca de nenhum gamer.
Reunimos aqui games com estilo e temática Cyberpunk que você precisa conhecer, antes que o próximo título da CD Projekt Red chegue às lojas.
A série de RPG de mesa Shadowrun recebeu diversas versões de jogos para consoles e PC ao longo dos anos, algumas bem diferentes de outras. A primeira delas, que chegou ao Super NES em 1993 adaptava livremente a história Never Deal With a Dragon, onde o protagonista amnésico Jake Armitage tenta descobrir porque ele foi alvejado, morreu, foi revivido e acordou em um necrotério.
O jogo mesclava o estilo físico das aventuras offline com um sistema investigativo, que o fizeram ser um jogo bastante popular nos anos 1990, mesmo entre quem não curtia RPGs.
Antes de Metal Gear Solid, Hideo Kojima lançou dois jogos que muita gente considera obras-primas, Snatcher e Policenauts. O primeiro é uma aventura onde você controla Gillian Seed, um homem sem memória (sim, é um clichê do gênero) pego numa trama onde robôs humanoides (os Snatchers) estão matando humanos e os substituindo.
O jogo bebe direto e sem nenhum pudor da fonte de Blade Runner, desde o visual à história, mas ainda é um RPG muito inteligente.
Este título entra na lista pelos motivos errados: é ridiculamente absurdo e exagerado como os filmes B do gênero dos anos 80, tanto é que o sargento Rex Power Colt (é sério, esse é o nome) é dublado por Michael Biehn, o Kyle Reese de O Exterminador do Futuro e o Hicks em Aliens: O Resgate.
Apesar disso, Far Cry 3: Blood Dragon é absurdamente divertido, muitas vezes recebendo até mais crédito (merecidamente) do que Far Cry 3.
Ken Levine expandiu ao máximo as ideias perturbadas do primeiro título, o que faz de System Shock 2 uma obra excelente, mesmo quando comparada a seus projetos posteriores, BioShock e BioShock Infinite.
A inteligência artificial SHODAN, que ganhou senciência em System Shock está ainda mais manipuladora e maquiavélica aqui, continuando a ver os humanos como nada mais do que insetos. Ainda assim, o jogador é forçado a se aliar a ela para prosseguir.
Os dois títulos seguintes são excelentes, mas o primeiro Deus Ex causou impacto quando foi lançado em 2000. Ao trazer bons gráficos (para a época) e uma história interessante, em que JC Denton, um agente da UNATCO recebe implantes cibernéticos que o transforma em uma arma viva.
Não demora muito para ele descobrir uma conspiração que envolve o governo dos Estados Unidos, a Tríade e até sociedades secretas. Parece um samba do ciborgue doido, mas fazia sentido e mesmo hoje, Deus Ex ainda é um jogo muito bom.
Ninguém esperava que a Starbreeze Studios pudesse revirar de ponta-cabeça a série Syndicate, os clássicos jogos de estratégia da Bullfrog, mas sua versão lançada em 2012 é uma aventura muito boa. Em um futuro dominado por corporações, o agente Miles Kilo tem a missão de aniquilar elementos-chave das empresas rivais à sua contratante, ao menos até descobrir o "inesperado" plot twist.
A Satrbreeze pode ter pisado na bola horrivelmente com Overkill's The Walking Dead, mas Syndicate, Brothers: A Tale of Two Sons e os dois jogos da franquia Crônicas de Riddick ainda são excelentes.
Antes de Life is Strange e Vampyr, existiu Remember Me. Os franceses da Dontnod Entertainment tiraram do chapéu um título Cyberpunk atípico, um jogo de ação/aventura com elementos de beat 'em up. No entanto, era o mundo do jogo o grande destaque, uma realidade em que as memórias se tornaram a moeda mais valiosa do planeta.
A protagonista amnésica Nilin (eu disse, é clichê) é uma hacker de memórias, que usa sua habilidade de alterar as lembranças dos outros para descobrir a verdade sobre seu passado, em um título que na minha opinião, foi bem injustiçado.