André Fogaça 4 anos atrás
Pela segunda vez em uma só década a Xiaomi vem para o Brasil de forma oficial. Agora sem Hugo Barra como executivo, mas com as mãos de uma marca brasileira pra fazer a parte burocrática, a DL. Sim, você que é xiaominion já pode amar sua empresa-deusa sem o ponto negativo automático de qualquer aparelho importado: a garantia.
Assim como o que aconteceu com a Huawei, a Xiaomi colocou seu principal e mais potente smartphone pra cá em posição de destaque. O Mi 9 tem tela Super AMOLED com notch na parte superior, com 6,39 polegadas de display, resolução de 2340 x 1080 pixels, que suporta HDR10 nativamente e que oferece leitor de impressões digitais nela mesmo. Ele trabalha junto de um Snapdragon 855, com versões com 6 GB, 8 GB de RAM e 64 GB ou 128 GB de memória interna.
A câmera principal utiliza sensor Sony IMX 586 de 48 megapixels e abertura de f/1,8, lente secundária com sensor de 16 megapixels pro ultrawide e 12 megapixels pra zoom em telefoto (zoom de duas vezes), com abertura de f/2,2. Na frente fica uma única lente de 20 megapixels, com abertura de f/2,0.
As especificações da câmera são boas? Claro! Elas conseguiram pontuação no DxOMark maior do que iPhone XS e Galaxy Note 9. As de processador também, mas o que chama atenção é o carregador de 27 watts e que é muito mais veloz do que o presente em qualquer topo de linha vendido no Brasil - quando você ignora o cavalar carregador do Huawei P30 Pro.
Junto de um topo de linha, o Redmi Note 7 é o representante de aparelhos menos caros por aqui. Ele vem com tela IPS LCD de 6,3 polegadas e a mesma resolução do Mi 9. O corpo é de vidro na parte traseira, mas coloca plástico nas bordas pra ajudar na economia de dinheiros pro preço final.
Por dentro ele vem com um Snapdragon 660, que é um octa-core de até 2,2 GHz, junto de 3 GB, 4 GB ou 6 GB de RAM e opções de 32 GB, 64 GB e 128 GB de memória interna, com a mesma resolução de câmera do Mi 9, mas que vem com apenas duas lentes e com sensor ISOCELL GM1 da Samsung - a secundária é de 5 megapixels e serve só pra medir a profundidade do objeto e aplicar aquele efeito de fundo embaçado bastante popular. A bateria é de 4.000 mAh e com recarga rápida.
Em todos os lançamentos anunciados hoje e pros próximos produtos que serão vendidos no Brasil de forma oficial, a Xiaomi diz que alterou alguns aspectos do sistema operacional e o principal deles é a suavização de rostos em selfies. A empresa jura que removeu o recurso, que é extremamente popular na China.
Os preços oficiais ficam a partir de R$ 4 mil pro Mi 9 em versão de 6 GB de RAM e 64 GB de memória interna, e R$ 1,7 mil pro Redmi Note 7. Junto deles chegam outros aparelhos como o Redmi Go, Note 6 Pro, Redmi 7, Mi 8 Lite, Pocophone F1 e a Xiaomi vai abrir uma loja física no shopping Ibirapuera, que fica na capital paulista, onde serão expostos outros produtos da própria empresa, como luzes inteligentes, roteadores, smartbands, drones, gimbals, bicicletas e patinetes elétricas, mochilas, escova de dentes e até panelas elétricas de arroz.