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Halo quase teve outro nome e multiplayer diferente

Responsáveis pela criação da série Halo revelam diversas segredos sobre a produção, inclusive que ela poderia ter recebido outro nome e ter sido lançada sem um modo multiplayer.

7 anos atrás

É claro que não podemos creditar o sucesso de uma família de consoles a apenas um jogo, mas se tem uma série que se aproximou desta façanha, é a Halo. Durante muito tempo ela foi praticamente um sinônimo de Xbox, o carro-chefe que fez com que muitos adquirissem os videogames da Microsoft e que conquistou uma legião de fãs.

O que muitos não devem saber é que a franquia poderia ter sido bem diferente do que acabamos conhecendo e curiosamente, os responsáveis por boa parte destas possíveis alterações seriam justamente os executivos da Gigante de Redmond. As revelações sobre a criação da Bungie aconteceram num excelente artigo publicado pelo site Waypoint, onde algumas pessoas envolvidas na produção falaram sobre ela.

Num determinado trecho, por exemplo, o responsável pelo design de controle, Jaime Griesemer, fala sobre como a Microsoft queria mudar o nome que o estúdio havia escolhido para o jogo.

Eles odiaram o nome. Disseram que não significava nada… Em todas as outras línguas soava estúpido, era feminino — eles tinham várias razões de porque o nome deveria ser alterado. Fizeram isso por meses e voltaram com vários nomes. Num certo ponto disseram, ‘ok, faremos um subtítulo.’ E isso foi antes de os subtítulos serem algo que todo jogo possui. Pensamos que isso era bobo, mas tanto faz, podíamos ignorar. Eventualmente eles voltaram com Combat Evolved e pensamos que aquilo era a coisa mais estúpida de todos os tempos. não significava nada, não era informativo e nem bom gramaticalmente.

Mas convenhamos, um outro nome talvez nem seja algo que poderia significar o fracasso do Halo. No entanto, o próprio Griesemer disse que o multiplayer do capítulo de estreia da série poderia ter sido bem diferente do que conhecemos ou até mesmo ter sido retirado do jogo.

O problema é que até pouco tempo antes do lançamento, o modo não estava funcionando da maneira que eles queriam, com os jogadores tendo que atirar por muito tempo nos outros para derrotá-los. Já para para Paul Bertone, um ex-designer da Bungie, o multiplayer parecia inacabado, o que certamente seria uma tragédia e então a equipe percebeu que algo precisava ser feito.

O interessante é que inicialmente a ideia do estúdio era fazer com que o mata-mata do jogo seguisse o estilo arena, mas como o tempo estava se esgotando e toda aquela parte precisava ser refeita, eles optaram por adotar uma mecânica mais mano-a-mano, o que acabou se mostrando uma decisão acertada e capaz de fazer com que muitos até ignorassem a campanha principal.

O engraçado é pensar que se as peças não tivessem se encaixado, o Halo: Combat Evolved poderia não ter passado de um exclusivo sem muito peso e se fosse assim, será que hoje teríamos um Xbox One no mercado?

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